O medo de conflitos armados, entretanto, toma conta de quem mora na área, chegando ao ponto de as pessoas estarem sendo orientadas a não entrar nas duas comunidades à noite. As diligências expedidas até agora pela 134ª Delegacia de Polícia buscam “evitar que ocorram ações violentas”, de acordo com a delegada titular da circunscrição, Natália Patrão.
Para ela, o receio dos moradores é justificado pelo medo da nova facção, que após a mudança – até agora pacífica – domina as duas comunidades. “Essa facção é conhecida como a facção narcotraficante mais forte e mais covarde do Brasil. Por isso todos os moradores estão com medo. Os crimes mais covardes e ações mais impetuosas, inclusive contra forças de segurança pública, são de autoria desta facção”, explica a delegada.
As informações da delegada sobre uma decisão interna ter provocado a mudança são confirmadas pela inteligência do 8º Batalhão de Polícia Militar (8ºBPM). De acordo com o comandante, tenente-coronel Gustavo Marques: “O 8º BPM está ocupando as principais comunidades a título de prevenção. Mas não há qualquer menção a possíveis ataques”.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar ainda informou que o 8ºBPM está com a atuação intensificada em todo o município visando a sensação de segurança da população e a prevenção de possíveis ações criminosas. “O policiamento também está reforçado em determinadas regiões apontadas pelo monitoramento da unidade”, concluiu a nota da corporação.
A resposta das autoridades, que estão nas ruas para impor a lei e a ordem, foi dada na manhã da última quarta-feira (22): a prisão do “executor do tráfico” e primo do suposto “dono do tráfico da Baleeira”, identificado como L.S.D.P, aconteceu na Rua Eloy Ornelas. Contra o suspeito pesava um mandado de prisão condenatório por homicídio qualificado.
Folha 1
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