Muito acalorada, polêmica e com manifestações popular, a Sessão da Câmara Municipal de Vereadores de Mimoso do Sul que aconteceu no plenário e durou mais de cinco horas tratou de muitos assuntos relevantes e polêmicos do município.
Realizada na noite de quinta-feira (25), vereadores trataram do assunto relacionado à investigação de denúncia feita no ano de 2013, gestão Flávia Cysne, que tinha à frente da pasta da Secretaria Municipal de Obras o cidadão conhecido popularmente como Nininho, sobre fraude em obras feitas no papel que não foram executadas. O processo foi investigado pelo Ministério Público. O Tribunal de Contas está em fase de término da análise.
Quatro vereadores da oposição: Renato Cabral, Cristiano Valasso, Gecemar Peruzini e Newton Coimbra de Resende pediram análise sobre a possibilidade de abertura de uma CPI para investigar e fiscalizar o caso. Com isso, o Presidente da Câmara enviou essa situação para o setor jurídico que informou que a denúncia das obras não executadas já estão em fase de julgamento, por esse motivo não seria necessária a instalação de uma CPI porque o mesmo fato já está em julgamento pelo Tribunal.
Parte do público presente se manifestou com vaias e indignação cobrando atitudes dos vereadores aliados à atual gestão. Alguns vereadores da base aliada afirmaram que essa CPI em ano eleitoral parece uma disputa política.
Integrantes do “Grupo Novo Mimoso” compareceram “em peso” no plenário e cobraram atitudes mais enérgicas sobre o caso que segundo eles merece mais atenção. Com cartazes manifestantes pediram respeito aos cidadãos.
Sobre a possibilidade, antes levantada por populares e na rede social da realização de uma CPI sobre o mandato do prefeito anterior Angelo Guarçoni Júnior (Giló), a hipótese foi descartada e segundo vereadores são boatos.
Ficou definido que os vereadores vão montar uma comissão para o caso. A primeira reunião já aconteceu e em breve voltaremos com maiores informações.
Mimoso in Foco