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As chuvas intensas que atingem o Espírito Santo já deixam transtornos na região Sul. Pelo menos 19 famílias já estão em situação de desalojadas ou desabrigadas devido a alagamento em residências e interdição de casas por conta de abalos na estrutura. Infelizmente, esse número pode aumentar.
No início da tarde desta sexta-feira (1º), a chuva em Muniz Freire era moderada, mas, segundo informações da Defesa Civil, já eram contabilizadas quatro casas alagadas e móveis destruídos pelas águas. Um imóvel de dois andares, no bairro São Vicente, teve a base rompida. Ela passará por avaliação da Defesa Civil e, possivelmente, será interditada. Sete famílias estão desabrigadas e 12 desalojadas.
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
A rua principal do Distrito de Soturno, interior do município, ficou alagada e os moradores dizem que não há bueiro no local. A Prefeitura de Cachoeiro disse que vai enviar uma equipe para avaliar a situação do distrito.
Ainda em Cachoeiro, parte de uma casa foi interditada após um muro cair. Em um dos cômodos, uma parede ficou cheia de rachaduras. A orientação da Defesa Civil é de que o cômodo não seja usado pelos moradores.
De acordo com boletim divulgado pela Defesa Civil, nas últimas 24 horas foram registradas 17 ocorrências: quatro casas com risco de sinistro nos bairros Gilson Carone, Vila Rica e Baiminas, quatro desabamentos de muros nos bairros Gilson Carone/Otton Marins/Amaral/Nossa Senhora da Penha e três casas alagadas.
Ainda foram formadas quatro crateras em ruas de bairros distintos e dois taludes desmoronaram.
MARATAÍZES
Foram registrados vários pontos de alagamentos: na rua Virgílio Pereira no Bairro Santa Tereza, na Rua Pedro Marvila, na Barra de Itapemirim, na Rua Aristóteles dos Santos Bahiense, no Bairro Acapulco. Casas foram alagadas. A Prefeitura de Marataízes disse que está atendendo a vários chamados e quem precisar de apoio deve ligar para o telefone (28) 9 9901 6889.
JERÔNIMO MONTEIRO
Parte da Rodovia ES 482, precisou ser interditada na manhã desta sexta-feira na altura do segundo trevo sentido Alegre. De acordo com a Defesa Civil, a interdição ocorreu devido à força da água acompanhada de argila. A drenagem ficou assoreada e parte do asfalto cedeu. Foi feita uma obra paliativa para desobstruir a via. O trânsito segue normal, mas a pista está sinalizada e os motoristas devem redobrar a atenção.
A Gazeta