Campos 24 Horas
Ao que parece, os seis conselheiros do Tribunal de Contas do Estado investigados por corrupção não têm tanto rigor na hora de fiscalizar a aplicação do dinheiro público. Após a Lava Jato afastar os titulares, o número de prefeitos com contas reprovadas pelo TCE aumentou 650% em apenas um ano.
Em 2016, oito prefeituras foram reprovadas. No ano passado, já com a nova composição, a Corte emitiu parecer contrário para 60 municípios. O detalhe é que a quantidade deve aumentar ainda mais, pois os gastos de dez cidades ainda são analisados o atraso ocorre por conta das mudanças no próprio tribunal e porque alguns prefeitos de primeiro mandato pediram mais tempo para apresentar justificativa.
O TCE é responsável por supervisionar 91 dos 92 municípios do estado (todos, exceto a capital). Abaixo, em vermelho nos mapas, as prefeituras reprovadas pela Corte em 2015, 2016 e 2017. As contas são sempre referentes ao ano anterior (a rejeitada em 2017, por exemplo, diz respeito à gestão de 2016). No fim da Coluna, os municípios com as contas rejeitas em 2015, 2016 e 2017.
Municípios com contas rejeitadas no ano passado (referente à gestão de 2016)
Angra dos Reis, Aperibé, Araruama, Areal, Belford Roxo, Barra do Piraí, Barra Mansa, Cabo Frio, Conceição de Macabu, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Cantagalo, Cordeiro, Comendador Levy Gasparian, Duque de Caxias, Engenheiro Paulo de Frontin, Guapimirim, Itaguaí, Itaocara, Itaboraí, Laje do Muriaé, Macuco, Magé, Miracema, Mangaratiba, Mesquita, Natividade, Nilópolis, Nova Iguaçu, Pinheiral, Paty de Alferes, Paracambi, Rio Claro, Resende, Rio Bonito, Rio das Flores, São Sebastião do Alto, Santo Antonio de Padua, Seropédica, São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, São Gonçalo, Sapucaia, São João de Meriti, Três Rios, Teresópolis, Trajano de Moraes, Volta Redonda, Vassouras, Valença, Búzios, Arraial do Cabo, Cachoeiras de Macacu, Cardoso Moreira, Casimiro de Abreu, Italva, Quissamã, São Jose de Ubá, São Pedro da Aldeia e São Fidélis.
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