A Prefeitura de Guaçuí rescindiu com uma das empresas que fornece itens para a merenda servida nas escolas da Rede Municipal. Conforme informações da Secretaria Municipal de Educação (Seme), não estavam sendo entregues itens essenciais para a preparação de alimentos, como alho e cebola, e foi necessária uma ação de forma rápida, dentro do que permitia a legislação, para que os alunos não ficassem prejudicados com a falta desses alimentos.
Conforme informa o superintendente de Alimentação Escolar, Wendel Amaral Ferreira –Batata, a empresa era a responsável pela fornecimento de itens perecíveis, como alho, cebola, repolho, batata inglesa, batata doce, iogurte e leite em pó. “A entrega do leite em pó era feita mensalmente, enquanto os demais itens, quinzenalmente”, explica.
“O leite em pó foi o único que conseguimos manter nas escolas dentro da normalidade, devido ao não cumprimento do contrato, porque, ao perceber que a empresa estava falhando na entrega, fizemos um pedido de maior quantidade e mantivemos um estoque”, completa o superintendente.
Batata conta que, durante quatro meses, a empresa vinha atrasando a entrega e, quando o município estava pronto para notificar, os alimentos chegavam ao município. “Isso impedia que pudéssemos notificar”, cita.
No entanto, no último mês, a empresa não entregou nada e os itens estavam faltando nas escolas, o que permitiu que a Prefeitura fizesse a notificação, para que a mesma normalizasse o fornecimento, conforme o contrato, em 72 horas. “Isso não aconteceu, então, fizemos a rescisão do contrato e, agora, a empresa foi penalizada, porque não vai poder participar de licitações em todo o território brasileiro e vai ter que pagar uma multa ao município”, esclarece.
Agora, conforme explica o superintendente Wendel Ferreira, foi aberto um processo de licitação emergencial, para resolver com rapidez a falta desses itens e atender a merenda escolar durante dois meses.
O processo foi vencido por três empresas, com cada uma ficando responsável pela entrega de alguns dos itens que antes eram fornecidos apenas pela firma que teve o contrato rescindido. “E também está sendo aberto outro processo de licitação para o restante do ano letivo”, destaca.
Desta forma, até a semana que vem, conforme informa o superintendente, a entrega dos itens que estavam prejudicados deve começar a ser normalizada. “O processo emergencial já está pronto para fazer a publicação e, depois, a assinatura do contrato, o que vai agilizar a normalização da entrega dos alimentos nas escolas”, conta Wendel. “E vale ressaltar, também, que apesar desse problema, a merenda nas escolas foi mantida todos os dias, graças ao empenho e eficiência dos profissionais da alimentação escolar do município”, conclui.
Jornalismo 90.5 FM