Após serem acionados pelo Centro Integrado de Defesa Social (Ciodes), policiais da 15ª Cia Independente de Polícia Militar socorreu uma mulher de Apiacá, de 28 anos, que havia saído às pressas de casa com o filho de sete anos, e que ligou muito assustada pedindo ajuda para não ser morta. A informação da mulher é de que estaria sendo ameaçada com uma arma de fogo pelo marido, de 43 anos. Segundo a vítima, esta não foi a primeira vez que teria sido agredida, embora não tivesse acionado a polícia das outras vezes em que o agressor apertava o seu pescoço na tentativa de sufocá-la.
Ela relatou que naquele dia já havia recebido áudios ameaçadores e que saiu de casa correndo e buscou ajuda porque sabia que o marido realmente possuía uma arma de fogo.
Segundo a vítima, o marido estaria na casa da mãe quando enviou os áudios ameaçando-a, e que tinha muito medo de encontrá-lo na rua e ser morta.
Ao se deslocar para a casa do casal com a mulher, os policiais chamaram o marido, já que o portão estava trancado com um cadeado.
Ele, que apresentava sinais de embriaguez, atendeu e admitiu ter tido um desentendimento com a mulher, mas negou ter agredido a esposa ou possuir uma arma de fogo, fato que só admitiu após ser informado que seria levado à delegacia.
Nesse momento, o agressor admitiu ter um revólver, o que foi comprovado por um vídeo do seu próprio celular apresentado pela esposa, mas que não sabia onde estava guardado.
A mulher disse que ele costumava guardar a arma no quarto do casal e autorizou a equipe policial a ajudá-la nas buscas, mas nada foi encontrado.
Conduzidos à 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro, finalmente o homem disse ter lembrado onde estaria a arma de fogo e que pretendia entregá-la voluntariamente, para que o problema fosse resolvido.
Afirmou trabalhar num comércio e nunca ter se envolvido em fatos ilícitos e que a arma seria para protegê-lo, à sua residência e à sua família.
Ele confessou que o revólver calibre 38 da marca Rossi de cinco tiros estaria guardado na casa de sua mãe, para quem foi feita uma ligação, falando que o filho havia autorizado que a arma fosse entregue aos policiais quando retornassem ao município de Apiacá, para posteriormente ser anexada ao flagrante lavrado na 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro.
O homem foi enquadrado na Lei Maria da Penha e por porte ilegal de arma.
Redação Dia a Dia