Daniel explica que o projeto tem por objetivo não apenas a formação dos estudantes para o exercício da profissão dos cursos técnicos ou superiores, mas também o desenvolvimento de novas habilidades para inserção no mercado de trabalho. As funções de barista, mestre de torra e degustador de cafés são algumas das aprendidas pelos participantes do projeto.
Uma das principais características da cafeteria é a comercialização de cafés de produtores locais, avaliados e selecionados pela equipe do projeto, e oferecidos à população a preços acessíveis. “Uma das premissas da Cafeteria Escola é justamente oferecer um café de qualidade para que a população de fato conheça o que é um café especial, que tem sabores, aromas, uma história por trás de cada xícara: das mãos que produzem, da família que planta, que cuida daquele café”, considera o coordenador, para quem o café é uma bebida afetuosa.
A gerente da cafeteria, Emanuelle Costa, explica que o cardápio foi pensado com um propósito educacional e informativo. “Nós explicamos como tudo é feito, dos cafés até os lanches. Alguns contam com curiosidades sobre os nomes e as origens desses cafés”. A participação ativa da comunidade na reinauguração surpreendeu Emanuelle. Foi a primeira vez atendendo um grande público e as avaliações positivas dos clientes alimentaram as expectativas da equipe.
A médica Gina Portugal de Souza elogiou o local e a proposta do café. “Acho esse espaço um ambiente integrativo para a sociedade de uma forma geral. Adorei o café e o pão torrado que comi estava muito gostoso. O espaço convida a gente a voltar mais vezes”, analisou.
Quem também gostou bastante da localização foi Tacito Assis de Oliveira Júnior, aluno egresso do IFF Bom Jesus. “É muito legal ter na entrada da cidade uma opção para o público que passa aqui, que frequenta o laguinho”. Segundo ele, a iniciativa é muito importante também para o futuro dos estudantes. “Quando os alunos são incentivados a abrirem o leque de opções do seu trabalho, eles encontram mais opções para trabalhar como profissionais liberais”, acrescentou.
A servidora pública Patrícia Morais da Matta Campbell é engenheira agrônoma e especialista em café. Além de possuir o título de Q Arabica Grader, ela atua há mais de uma década no setor de cafeicultura e também elogiou a iniciativa do IFF Bom Jesus. “A comunidade local poderá dispor de cafés de qualidade, com sabor surpreendente. A Cafeteria Escola é uma grande oportunidade de divulgação dos cafés especiais produzidos na região, incentivando os produtores a permanecerem na atividade, movimentando a economia local”, ponderou.
Patrícia destacou, ainda, o potencial de divulgação do município de Bom Jesus do Itabapoana, uma vez que a localização da cafeteria permite que viajantes possam aproveitar o espaço.
A professora Ana Carolina Rodrigues, do Campus Bom Jesus, aprovou a ideia de uma cafeteria próxima ao campus. “A gente pode terminar nossas atividades e vir tomar um café. O cardápio tem opções variadas e para todos os gostos. É um espaço bem aconchegante, útil e funcional para a nossa cidade”, disse.
A Cafeteria Escola está localizada na Casa do Lago, próxima ao Lago José Neves, e funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 18h30min, e aos sábados, de 7h às 10h. Mais informações podem ser obtidas no perfil do Café do Agrícola no Instagram.
O projeto Café do Agrícola conta com o apoio da Empresa Junior do Curso Superior em Ciência e Tecnologia de Alimentos, a AlQualis Jr; e da Faperj.
por Comunicação Social do Campus Bom Jesus do Itabapoana
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