O verão foi bastante movimentado na Cidade Saúde. Mas clima bom durante dezembro e janeiro, a falta de chuva e sem a conscientização dos moradores e turistas quanto ao uso da água, o abastecimento em Guarapari pode ser afetado, principalmente no carnaval, quando a cidade deve ficar mais cheia.
Somente no mês de janeiro, choveu menos de 10% do previsto para os últimos 30 dias. Com isso, o diretor de engenharia e meio ambiente da Cesan, Thiago Furtado, declara que a preocupação é grande quanto ao abastecimento.
“Nosso sistema funcionou perfeitamente neste mês de janeiro. Fatores contribuíram para que isso acontecesse, e não houve falta d’água. Em janeiro choveu menos de 10% do previsto e o nível de água na elevatória baixou. Existe uma preocupação enorme quanto ao abastecimento, principalmente no carnaval, quando a cidade volta a ficar cheia”, explica Furtado.
Para o diretor de engenharia e meio ambiente, três fatores contribuíram para o pleno abastecimento durante o verão – as chuvas fortes que caíram no mês de novembro e dezembro, os investimentos da companhia na cidade ampliando o abastecimento, e ainda o uso consciente da água por parte da população.
“Foi um verão atípico em Guarapari. Com o grande número de turistas e o alto consumo de água, o abastecimento não apresentou problemas e tivemos um verão sem ocorrências de falta d’água. As fortes chuvas de novembro e dezembro, permitiram que os reservatórios de água ficassem totalmente abastecidos”, disse.
Durante o verão, apenas reclamações isoladas foram registradas. E a visita dos técnicos comprovavam que os problemas se deram com o excesso de pessoas em determinadas residências.
“Para não ter problema com abastecimento de água em uma determinada residência, é necessária uma caixa d’água de mil litros a cada cinco pessoas. Casos de casas com 50 pessoas por exemplo, não é muito correto, já que a casa não possui estrutura física, reservatório de água adequada e rede de esgoto que atenda toda a demanda”, esclarece o diretor.
O uso consciente de água neste momento, é o melhor que se tem a fazer. “A população acabou aprendendo com o sufoco dos verões passados. Tivemos crises de água, e a cultura de lavar carros a no meio da rua, jogar água na rua para baixar poeira e até mesmo lavar calçadas, não é vista com tanta frequência mais. Precisamos fazer um uso consciente”, finaliza Furtado.
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