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A prefeita de Presidente Kennedy, Amanda Quinta (PSDB), foi presa na noite desta quarta-feira (8), durante a Operação Rubi, deflagrada pelo Ministério Público para apurar fraudes nas prefeituras de Kennedy, Marataízes, Jaguaré e Piúma.
A chefe do Executivo não estava entre os alvos da investigação, mas durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência de Amanda, agentes do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) se depararam com uma reunião, que acontecia naquele momento, e encontraram uma bolsa contendo cerca de R$ 30 mil. Ela e outras quatro pessoas que participavam da reunião foram presas em flagrante.
Na reunião, estavam empresários, funcionários públicos, além da prefeita e do noivo José Augusto.
Ainda na residência, os agentes encontraram mais um montante de dinheiro em espécie, mas o valor não foi divulgado pelo MP. A suspeita é de que este recurso seria usado para pagar vantagens indevidas. Na casa, a polícia também encontrou duas armas sem registros, que pertencem a José Augusto.
Amanda foi encaminhada à 9ª Delegacia de Itapemirim, onde foi autuada, passou por uma audiência de custódia e ficará 60 dias afastada do cargo.
Operação
A operação consiste, inicialmente, no cumprimento de cinco mandados de prisão temporária, cinco mandados de afastamento funcional de agentes públicos e 11 mandados de proibição de acesso às dependências de órgãos públicos.
Também estão sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreensão pelos agentes do Gaeco, sendo nove em Presidente Kennedy, cinco em Marataízes, dois em Jaguaré, um em Piúma, um em Cachoeiro de Itapemirim, um em Linhares, um em Jerônimo Monteiro, dois na Grande Vitória e dois no Estado do Rio de Janeiro, emitidos pelo juízo da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo.
Residência de investigados e dependências de órgãos públicos e de empresas suspeitas de integrar o esquema são os alvos das ações.
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