Foto:Folha da Manhã
O
suspeito de atirar na ex-mulher, de 30 anos que está grávida de quatro meses e
na enteada, de 3 anos, no Parque Eldorado, em Guarus, no último dia 3 de
fevereiro, foi preso no começo da tarde desta quinta-feira (6), em frente ao
Instituto Federal Fluminense (IFF),em São João da Barra. A mulher segue
internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a criança na clínica
pediátrica, no Hospital Ferreira Machado (HFM).
Segundo
a Polícia Militar, o suspeito foi abordado após uma denúncia anônima,
informando que o homem saia de Atafona sentido Campos. Ele foi abordado dentro
de um carro modelo gol prata na BR 356, em frente ao IFF.
Durante
a abordagem, de acordo com os policiais, ele teria confessado o crime e apontou
o local em que havia escondido a arma, um revólver calibre 38 com munições
picotadas, que havia dispensado em um terreno baldio no Parque Eldorado.
Ele
foi encaminhado para a Delegacia Especializada em Atendimento a Mulher (Deam)
onde o caso foi registrado.
Segundo
os policiais militares, o suspeito foi abordado no veículos que fazia
lotação para Campos. No carro estavam outros três passageiros que juntamente
com o motorista foram liberados.
O
suspeito foi abordado e revistado, mas nada de ilícito foi encontrado com ele.
O homem confessou que foi autor dos disparos conta a companheira e levou os
agentes até o local onde estaria a arma do crime, que foi encontrada no terreno
baldio no Eldorado.
Ainda
de acordo com a Polícia, ele alegou que a motivação seria um desentendimento
familiar que a esposa havia provocado e que estaria arrependido.
O
comandante do 8° Batalhão de Polícia Militar de Campos (8°BPM) Luiz Henrique
Monteiro, esteve na delegacia e falou sobre o trabalho desenvolvido pela
Polícia Militar (PM), desenvolvido para a proteção da mulher, através
da patrulha Maria da Penha.
—
Logicamente nesses casos em que há homicídio e tentativa, a PM se desdobra
ainda mais para tentar descobrir a autoria e nesse caso especificamente, há uma
criança baleada que se encontra hoje com uma munição alojada em uma das
bochechas e isso gera uma comoção não só enquanto profissional mas enquanto
pessoas que têm famílias — disse.
O
comandante informou também que, "a Polícia Militar se empenhou e mais uma
vez com a participação social e policiais de folga, recebemos a informação e
conseguimos fazer o cerco a tempo de abordá-lo com segurança e cumprir nosso
papel de polícia. Ele foi réu confesso e nos levou até o local onde estava a
arma de fogo, assim, podemos juntar todas as questões envolvidas e apresentar à
autoridade policial", declarou.
Folha da Manhã