Os insumos da vacina de Oxford chegaram ao Rio no início da noite deste sábado (6). O avião com a carga pousou no aeroporto do Galeão por volta das 18h18 de hoje e a matéria-prima foi transportada para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com escolta da Polícia Federal (PF).
A operação de transferência da carga foi delicada. O lote chegou armazenado em uma temperatura de 55º negativos e seguiu rumo à Fiocruz em um caminhão frigorífico para manter a climatização do material.
O lote servirá para a produção de ao menos 2,8 milhões de doses, que devem estar prontas para uso entre os dias 12 e 15 de março. "Seguindo todo o protocolo, fazendo todos os testes, trabalhamos com os dias 12 a 15 de março. Mas, se pudermos antecipar, anteciparemos", afirmou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, em evento nesta sexta-feira, na sede da fundação que teve a participação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Para que as doses possam ser distribuídas, será necessária a aprovação, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do pedido de registro definitivo dessa vacina. O pedido foi apresentado em 29 de janeiro e ainda está em análise.
De acordo com a FioCruz, o lote que chegou hoje é o primeiro de 14 lotes adquiridos.
O Instituto Butantan informou neste sábado que começou a produção de 8,6 milhões de novas doses da vacina contra a Covid-19, a partir dos insumos que chegaram da China na noite de quarta-feira passada, dia 3.
Segundo o instituto, os 5,4 mil litros de matéria-prima do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) passarão por envase, rotulagem, embalagem e rigoroso processo de inspeção para controle da qualidade das ampolas. A previsão é que as 8,6 milhões de novas doses comecem a ser liberadas para imunização dos brasileiros a partir de 23 de fevereiro.
O Dia