Antônio Bendia de Oliveira nasceu no dia 3/1/1945, em Monte Azul, distrito de Rosal. Ele é filho de Mário Gomes de Oliveira, de Rosal, e de Alzira Bendia de Oliveira, de Varre Sai. "Meu pai tocava na banda de música de Francisco Gomes. Quando a banda foi tocar em Varre-Sai, ele conheceu minha mãe. Os bisavós por parte de meu pai são Francisco Gomes de Oliveira, mineiro, e Ana Alves Pimentel, de São José do Calçado. Os bisavós, por parte de mãe, são italianos: Duílio Salvador Bendia veio da região de Viterbo. Minha bisavó Rosa Vale Bendia, por sua vez, veio de Bologna. Meus bisavós italianos vieram substituir a mão de obra escrava, e vieram, inicialmente, cultivar café na Fazenda Bela Vista, situada em Natividade. Meu bisavô passou a cultivar jabuticaba e implantou o vinho a partir dessa fruta em Varre-Sai. Meu avô, por outro lado, estabeleceu, uma adega, na Comunidade de Cruz da Ana, enquanto o filho de Salvador, meu tio, fixou uma adega na cidade".
Antônio Bendia é filho único e teve Alair Borges, ex-prefeito de Calçado, como irmão de criação.
Em Rosal, Bendia estudou na Escola Municipal das Garrafas. Depois, estudou na Escola Estadual Luiz Tito de Almeida, onde concluiu o primário. Posteriormente, estudou o ginásio e o científico no Colégio Antônio Honório. Formou-se em 4 cursos superiores: Direito, em Cachoeiro de Itapemirim; Ciências Contábeis, em Itaperuna; Jornalismo, em Campos dos Goytacazes e Psicologia em Itaperuna. É advogado na área criminal há 46 anos. Foi procurador concursado da Câmara Municipal de Italva por 26 anos, onde se aposentou, quando completou 70 anos. Continua trabalhando na referida Câmara, contudo, ocupando um cargo comissionado.
Bendia é casado com Maura Silva Bendia de Oliveira e possui 2 filhos: Claudia Silva Bendia de Oliveira, servidora da CEF, e Antônio Bendia de Oliveira Junior, cineasta.
"Recordo-me de Osório Carneiro, fundador do jornal A Voz do Povo, e de Ésio Bastos, o fundador do jornal O Norte Fluminense. São dois ícones, dois heróis da imprensa e do jornalismo do interior. Ser jornalista no interior é ser herói. Outros grandes nomes de nosso município foram Athos Fernandes, Assu Borges e Luciano Bastos, que foi uma espécie de pai adotivo para mim", salienta.
Segundo Bendia, "tomei posse na Academia Bonjesuense de Letras junto com Luciano Bastos. Fomos, também, fundadores e companheiros políticos do antigo MDB. O presidente da Academia, na época, era o dr. Ayrthon Borges Seródio. Atuei por cerca de 8 anos como presidente da Academia. Escrevi, por um tempo, nos jornais O Norte Fluminense e A Voz do Povo. Escrevo prosa. Por outro lado, sempre gostei de declamar poesias, e tenho como projeto escrever versos, possivelmente trovas. Depois de mim, assumiu a presidência o dr. Ziraldo e, posteriormente, o dr Newton Kelly, que acabou adoecendo. A arcádia passou, então, por um tempo de inatividade, sendo reativada no dia 15 de agosto de 2019, e tendo Beto Travassos como presidente. Parabenizo Beto e demais membros pela importante iniciativa. A respeito do lançamento histórico do livro da Academia, previsto para este ano, com textos e poesias de seus membros, pretendo enviar minha colaboração".
O Norte Fluminense