Quem passar pela região do Sacramento, terá oportunidade de se defrontar com o casarão, cujo estilo de construção é conhecido como "colonial", da Fazenda Cerejeira, conhecida também como Fazenda Caieira ou Fazenda do Nelo Coutinho. Esse tipo de construção é típico da segunda metade do século XIX, edificada por escravos. O prédio mantém suas características originais, com grandes portas e janelas.
Há 12 anos reside ali Agostinho de Oliveira Silva, nascido em São Benedito, distrito de São José do Calçado (ES), sua companheira Clarisse de Almeida Maurino e a filha desta, Luciene de Almeida Maurino.
Agostinho diz que a região "é tudo produção de leite", e lastima a situação da estrada: "ano passado a situação estava calamitosa. Eu tive que tapar os buracos da estrada principal, com ajuda de outros colegas. Agora, a prefeitura arrumou um pouco, mas a estrada do Grilo, na Fazenda Limeira, continua cheia de buracos, e não tem condições de caminhão passar. Os produtores têm que levar o leite em carroças".
Clarisse, por sua vez, mostra à reportagem de O Norte Fluminense os cômodos do casarão (4 quartos, 2 salas, 2 cozinhas, 2 banheiros) e algumas áreas da Fazenda, como a bezerreira, o curral, criação de porcos, o porão e o antigo terreiro de café, onde ocorriam concorridas festas de casamento e de aniversário. Clarisse diz recordar, aínda, de Maria Luiza, dos Quebrados, avó de André Luiz de Oliveira, do nosso jornal.
Segundo Diego Meloni, proprietário de um conceituado Antiquário em Ponte do Itabapoana, distrito de Mimoso do Sul/ES, "um prédio, com suas janelas e portas, sempre conta uma história".
Há uma rica história que está permanentemente contada através da sede da Fazenda Cerejeira.
O Norte Fluminense