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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

MARINHA RECOLHE ÓLEO EM MAIS TRÊS CIDADES DO RJ E ENVIA PARA ANÁLISE

Técnicos recolhem óleo em praia de Quissamã, no Norte do RJ. Foto: Divulgação / Defesa Civil de Quissamã (Crédito: )
Técnicos recolhem óleo em praaaia de Quissamã, no Norte do Rj: Divulgação/Defesa  Civil de Quissamã
A Marinha do Brasil recolheu amostras de óleo no litoral de mais três cidades do Rio de Janeiro neste domingo (24) e enviou para análise e investigação da origem.
De acordo com a Marinha, foram recolhidas pequenas amostras de óleo nas praias de Santa Clara e Guriri, em São Francisco de Itabapoana; e na praia do Barreto, em Macaé. No Canal das Flechas, em Quissamã, foi recolhido aproximadamente um quilo de resíduo de óleo.
Ainda não se sabe se o óleo encontrado nessas cidades é o mesmo que chegou às praias do Nordeste, do Espírito Santo e ao município de São João da barra, também no Norte Fluminense. 
Na sexta-feira (22), 300 gramas do material foram encontrados pela primeira vez no estado do Rio, na praia de GrussaÍ, em São João da Barra. Segundo a Marinha, após o trabalho de limpeza realizado no domingo, as praias de São João da Barra estão limpas.
O material recolhido nas praias do Norte Fluminense foi encaminhado ao Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), em Arraial do Cabo.
Uma reunião com representantes da Marinha, Exército, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgãos estaduais e secretarias municipais de Meio Ambiente e Defesa Civil das cidades da região foi realizada na tarde de domingo na sede da Capitania dos Portos de Macaé.
A Marinha divulgou que a reunião teve o objetivo de discutir deliberações relacionadas às ações de cooperação para mitigar os efeitos da chegada do óleo ao litoral do Norte Fluminense e atuar preventivamente em caso de aparecimento de novos indícios de óleo no estado do Rio.
Um navio-patrulha da Marinha está sendo deslocado para a região, tendo com base a Capitania dos Portos de de Macaé para apoio aéreo e naval.
O comandante do 1º Distrito Naval, vice-almirante Flávio Augusto Viana Rocha, acredita que o impacto será menor no Sudeste.
"Os fragmentos estão chegando muito levemente. Tudo parece crer que teremos um impacto menor na Região Sudeste, mas estamos preparados para qualquer situação. Contingente e meios não vão faltar. Não há motivos para alarde”, declarou.

G1

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