Segundo uma prima de Israel, ele estava com dor no dente que evoluiu para uma infecção, mas o quadro piorou e ele foi levado para a UTI, e acabou falecendo neste sábado (04). O hospital informou que o quadro do paciente levou a equipe médica a também abrir investigação para Covid-19
Familiares de Israel Rezende Amaral Soares, de 19 anos, contestam o laudo apresentado pelo Hospital Armando Vidal, unidade hospitalar onde ele faleceu neste sábado (04/04). O laudo aponta choque séptico, Empiema pleural, pneumonia bacteriana, notificação para o novo coronavírus (Covid-19) e asma como possíveis causas da morte. O que deixou a família indignada foi a notificação para caso suspeito de coronavírus, o que impede que eles realizem um velório convencional. Com a notificação, a despedida terá que ser de forma rápida e com o caixão fechado. Ao SF Notícias, uma prima de Israel, a Eliana do Amaral Ferreira, contou que ele procurou o hospital no dia 16 de março com dor abdominal e dor de dente. Ao ser atendido, o médico pediu um ultrassom do abdômen e passou um anti-inflamatório. A ultrassom não apresentou nenhuma anormalidade.
Ainda de acordo com ela, dias depois, a dor de dente voltou mais forte e o rosto de Israel começou a ficar muito inchado. Ele procurou um médico particular que pediu um exame de sangue, e esse exame mostrou que o jovem estava com uma infecção. O médico então pediu a internação de Israel. A família também chegou a procurar um dentista, mas o profissional disse que não poderia mexer já que ele estava com infecção, e precisava aguardar uma melhora. Segundo a prima, o quadro clínico do jovem piorou e a infecção passou para o pulmão. Ele então foi levado para a UTI da unidade hospitalar em estado grave, onde permaneceu internado até este sábado, quando veio a óbito. Ele ficou internado na enfermaria por três dias antes de ser levado para a UTI. Israel era morador do bairro Jonas de Almeida e Silva, a Chatuba, e estudante do Colégio Estadual de São Fidélis.
Eliana contou ainda que ao acionar uma funerária da cidade descobriu, através do funcionário da empresa, que constava a notificação para coronavírus no laudo. O funcionário explicou que diante da notificação, não poderia mexer no corpo, o caixão teria que ficar lacrado e o velório teria que ser com restrições de duração e de pessoas, conforme instrução da Anvisa. A empresa adotou medidas de prevenção conforme as orientações do órgão regulador e a família optou por fazer o velório na frente do cemitério, para evitar aglomerações. Eliana contou ainda que, ao sair da funerária, voltou ao hospital e contestou o médico que assinou o laudo. Ela também disse que Israel nunca teve asma. Os familiares estiveram na delegacia da cidade e acionaram um advogado, que irá recorrer à Justiça nesta segunda-feira. “Ele entrou no hospital com nenhuma suspeita de coronavírus, e sim com dor de dente. Aí eu falei. Se vocês colocaram isso aí, ele pegou o vírus dentro do hospital”, disse a prima de Israel. Ao SF Notícias, o diretor do Armando Vidal informou que o jovem deu entrada no hospital por infecção bacteriana, que depois evoluiu para insuficiência respiratória e agravamento do caso, levando a equipe médica a também abrir investigação para a Covid-19, e que o resultado laboratorial ainda não saiu. Israel será sepultado às 8h da manhã deste domingo (05).
SF Noticias
Esse caso me lembra outro fato idêntico, onde a família de um advogado que, por erro medico, foi sepultado como vitima do covid-19. Teve o direito de velar o cidadão novamente, faz me lembrar também de uma musica: "Brasil, mostra tua cara..." onde foi que esses médicos melomaníacos compararam seus diplomas, isso mesmo, porque se eles estivessem estudado saberiam o motivo real da morte... A família tem todo direito de entrar na justiça para novamente velar o jovem com decência... Onde vamos parar? Essa é a pergunta que ecoa nos ares e que precisa ser respondida com seriedade e honestidade!
ResponderExcluirtudo agr vai ser covid 19.vcs vão ver essas pessoas sem Coração fazer isso com a familia em dor
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