O serralheiro Maikon Cremonini de Araújo, de 23 anos, foi assassinado a tiros ao sair de casa para encontrar com uma mulher, na madrugada desta quinta-feira (02), no bairro Jardim América, em Cariacica.
Segundo a polícia, Maikon havia marcado de encontrar com uma mulher casada, com quem estaria se relacionando. No entanto, quem compareceu ao encontro foi o marido dela, que é o principal suspeito de ter matado o jovem.
O crime ocorreu por volta de 1h30. De acordo com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Maikon tinha marcado de encontrar com a mulher na região do Terminal de Jardim América.
Enquanto a esperava, ele acabou sendo surpreendido por um homem armado, que seria o marido da mulher que ele estava esperando. O suspeito atirou contra Maikon e depois fugiu. O serralheiro foi atingido por três tiros. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha. No entanto, enquanto era submetido a uma cirurgia, ele teve parada cardíaca e não resistiu.
A mãe de Maikon, uma vendedora, 42 anos, contou que ele chegou a comentar que ia sair para encontrar com uma mulher, mas que não sabia quem era ela.
“Por volta das 22 horas ele começou a trocar mensagens com outra pessoa pelo celular, e disse que ia sair para encontrar com uma garota. Ele ainda disse que ia encontrá-la, mas que voltaria logo para casa, porque tinha que trabalhar hoje de manhã. Eu falei que era para ele voltar cedo. Não sabia quem era essa garota, nem que ele estava se envolvendo com mulher casada”, disse.
A vendedora ressaltou que maikon era solteiro, e que não comentou que estava se relacionando com outra mulher. “Ele nunca comentou nada. Se ele estava tendo algum caso, era de pouco tempo”, afirmou.
Ela acrescentou que, independentemente de o filho estar ou não se envolvendo com mulher casada, ele não poderia ter sido assassinado, e que vai lutar por Justiça.
“É muita revolta. Meu filho não merecia isso. Vou ficar em cima da polícia até descobrir quem foi que fez isso com ele”, complementou.
O caso será investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Cariacica.
Fonte: A Gazeta