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Foram retomadas no início da manhã desta quinta-feira (5) as buscas pela médica Jaqueline da Penha Colodetti, de 50 anos, que está desaparecida desde a tarde da última terça-feira (3).
Os trabalhos foram suspensos às 18 horas de ontem pelas equipes do Corpo de Bombeiros que realizaram mergulho no Rio Jucu, entre Viana e Domingos Martins, e buscas com o auxílio de um cão farejador nas imediações.
Com o dia preenchido por compromissos de trabalho, Jaqueline saiu de casa, em Campo Grande, Cariacica, por volta das 8h30, vestindo calça jeans e blusa marrom. Seu primeiro destino foi Santa Leopoldina. De lá, ela retornaria a Campo Grande, onde atenderia mais pacientes, às 15 horas. Preocupadas com o atraso, e sem conseguir contato com ela, as secretárias da clínica ligaram para familiares da médica, que iniciaram buscas.
Seu carro, um Kia Sportage, foi encontrado abandonado e trancado em uma estrada de chão, margeando o rio, em Viana. Antes disso, moradores viram um veículo, com uma mulher dentro, parado na região, entre 14 e 16 horas. Por volta das 18 horas, uma pessoa com suas características foi vista caminhando descalça às margens da BR-262, sentido Biriricas, Domingos Martins.
Para a família, que está toda mobilizada na busca da médica e ontem procurou a Delegacia de Pessoas Desaparecidas, ela pode ter passado mal, tido “um apagão” e saído caminhando, desorientada.
O delegado José Lopes, que está respondendo pela Delegacia Especializada de Pessoas Desaparecidas, investiga o caso. Ele não descarta nenhuma hipótese e pede denúncias pelo telefone 181. A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal auxiliam nas buscas.
Segundo policiais, dentro do carro havia o jaleco e a bolsa da médica. A chave do veículo teria sido encontrada a cerca de 50 metros, em cima de uma pedra.
No banco do carona havia um bilhete escrito à mão: “Filhos, se amem. Amor crescendo juntos”. Esse bilhete passará por perícia para saber se teria sido escrito pela médica.
A Tribuna