O Dia Nacional da Consciência Negra celebrado, no Brasil, em 20 de novembro, foi lembrado em grande estilo no Município de Bom Jesus do Norte, com projeto que envolveu a Secretaria Municipal de Assistência Social e a Secretaria Municipal de Educação, tendo como palco principal para as ações, a Escola Municipal São Sebastião onde, durante duas semanas, foram desenvolvidos vários trabalhos pedagógicos e atividades culturais com objetivo de fortalecer a consciência sobre a história dos negros no Brasil e sua importância para o país.
Os alunos desenvolveram várias atividades que possibilitaram a reflexão sobre a história do negro, costumes crenças e sua chegada ao Brasil. Com a participação das equipes do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) e Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), os alunos tiveram a oportunidade de participar de Oficina de Turbante, com a instrutora Rosimere de Paula (Meinha).
No enceramento do projeto, que contou com a presença do Secretário Municipal de Educação, Rogério Cantelle, as turmas apresentaram os trabalhos desenvolvidos em sala de aula, ocasião em que os alunos da oficina de capoeira do CRAS fizeram apresentação, destacando a capoeira como uma das danças mais populares entre os negros. Teve ainda atividade de zumba, e encerando o projeto com o desfile, com a participação das meninas e escolha da Negra mais Bela da escola. Ao final do evento teve degustação de pratos típicos deixados como herança dos negros para nossa culinária, entre eles o frango com quiabo, arroz amarelo, feijoada e canjicão.
Uma das idealizadoras do projeto, Aline Fátima, Secretária Municipal de Assistência Social, disse que a proposta foi bem-sucedida e o objetivo alcançado. “A nossa proposta foi de levar os alunos a reflexão de forma suave e prazerosa, onde através da Oficina de Turbante, por exemplo, tivemos a oportunidade de contar um pouco da história do negro. Respeito não tem cor, tem consciência e esse dialogo através das atividades envolvendo a cultura, estimula os jovens a pensar um pouco sobre a história. A Oficina de Turbante desempenhou muito bem essa função”, avaliou Aline.
Para Marly Silva de Paula, diretora da escola, o projeto foi perfeito e conseguiu contagiar a todos. “ Aqui trabalhamos no sentido de resgatar a história de um povo que foi arrancado de seu país, para vir forçado para um lugar e ser tratado de forma desumana, fase triste de nossa história. Penso que a diferença não faz diferença onde se tem Respeito”, destaca Marly.
Ascom PMBJN
Blog do Jailton da Penha JDP