Foto:Reprodução/Folha da Manhã
A Campanha da Fraternidade 2020 será lançada no próximo dia 8 de março e tem como tema central “Fraternidade e vida: dom e compromisso”. O bispo da Diocese de Campos, Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, irá fazer o lançamento da campanha na Paróquia São José do Avahi, em Itaperuna, a partir das 9h. Neste ano, a CF tem o objetivo é conscientizar, à luz da palavra de Deus, sobre o sentido da vida como dom e compromisso, que se traduz em relações de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no planeta, casa comum.
Para a Igreja Católica, a Campanha da Fraternidade é o modo com o qual a Igreja no Brasil vivencia a Quaresma. Há mais de cinco décadas, ela anuncia a importância de não se separar conversão e serviço à sociedade e ao planeta. A cada ano, um tema é destacado, assim, a Campanha da Fraternidade já refletiu sobre realidades muito próximas dos brasileiros: família, políticas públicas, saúde, trabalho, educação, moradia e violência, entre outros enfoques.
— Em 2019 fizemos fóruns debatendo as Políticas Públicas de Itaperuna em relação a “Destinação de Resíduos Sólidos”, “Saúde” e “Mobilidade Urbana” e um Abaixo Assinado acompanhado de um Manifesto Comunitário pela conclusão de Obras Públicas de Infra-estrutura e Saneamento paralisadas em Itaperuna, que inclusive já deu fruto com a previsão de licitação em 5 de março deste ano para conclusão de uma ponte — destacou o diácono Francelino da Silva Junior.
O bispo Dom Roberto Francisco destaca o ícone e mestra desta edição, o exemplo luminoso e singelo de Santa Dulce que sempre esclarecia: “A minha política é a do amor ao próximo”. Ele explica que segue a mesma metodologia pastoral do ver, julgar ou discernir e agir, desenvolvendo o tema em três partes, acompanhando os três verbos: viu, sentiu compaixão e cuidou dele.
— Na primeira parte, visamos nos impregnar do olhar atencioso e terno de Jesus que rompe com o olhar da indiferença que traz abandono, destruição, exclusão e descarte, de pessoas, das multidões e da casa comum. Na segunda parte, assumimos a atitude firme e entranhável da compaixão, partindo do olhar para o coração e a tomada de posição de colocar a justiça que soergue e restaura o próximo no coração, vivenciando e testemunhando a caridade, o verdadeiro sentido da vida. Na terceira parte, nos passos de Jesus aprendemos seu jeito de cuidar e servir de muitas formas e modos. O verbo servir e amar se conjuga em vários tempos e âmbitos: pessoal, comunitário, social e ambiental, levando a renovação familiar e a formação de comunidades eclesiais e missionárias — disse. (A.N.)
Folha da Manhã