Realizada entre 10 e 13/12, programação online abre com minidocumentário sobre história do festival, e tem apresentação de Marcelo Caldi, Silvério Pontes e Dudu Oliveira, sempre às 19h30
Reconhecido como um dos mais importantes do país, o Festival de Chorinho e Sanfona de Rosal chega este ano à 10ª edição, adaptado ao contexto da pandemia: a programação será toda online. O Festival começa na quinta-feira, 10/12, com a exibição do documentário “Rosal - 10 Anos de Música e Afetos”. De sexta (11/12) a domingo (13/12), serão exibidas as apresentações inéditas dos músicos Marcelo Caldi, Silvério Pontes e Dudu Oliveira, gravadas em Rosal, especialmente para a edição deste ano do Festival, promovido pela Firjan SESI. A transmissão começa sempre às 19h30, pelo Youtube (youtube.com/firjansesi).
“O Festival de Chorinho e Sanfona de Rosal conquistou seu lugar entre os mais importantes eventos de música instrumental do interior do estado do Rio de Janeiro. Uma tradição que já dura mais de dez anos e que traz em sua programação o melhor da música instrumental do nosso país. Sempre me chama atenção a importância de um evento cultural como este para uma cidade”, pontua Marcelo Caldi, acordeonista, pianista, compositor, arranjador e cantor, que está na programação de sexta-feira (11/12). “Este é o 10º ano, uma data para ser muito comemorada, considerando a importância do Festival para o território e para a música instrumental brasileira”, explica Olga Acosta, Especialista de Cultura da Firjan SESI.
Distrito do município de Bom Jesus do Itabapoana, no norte do estado do Rio, Rosal é destino certo de músicos e do público interessados na música instrumental brasileira. Ao longo dos anos, já se apresentaram no Festival realizado na cidade nomes como Yamandu Costa, Hamilton de Holanda, Nicolas Krassik, Henrique Cazes, Leo Gandelman, Renato Borghetti, além de Silvério Pontes e Marcelo Caldi, que estão na edição virtual deste ano.
“O maior destaque em 2020 é o formato. Impossível realizar algo semelhante aos festivais anteriores em tempos de isolamento. Então, optamos por um formato intimista em que o público se sinta em Rosal e possa conhecer um pouco mais dessa música tão potente que levamos todos os anos para os palcos do Festival. Neste formato, os músicos convidados irão surpreender o público com muitas histórias e um repertório maravilhoso de choro e da sanfona”, conta Olga Acosta.
Programação
Na quinta-feira, será exibido um minidocumentário contando a história do festival. A partir de sexta, após cada apresentação inédita, será exibida uma seleção de trechos das edições anteriores, destacando artistas e também o público, parte fundamental do Festival. As transmissões são sempre às 19h30 pelo canal da Firjan SESI, no Youtube: youtube.com/firjansesi
10/12 - “Rosal – 10 anos de Música e Afetos”: exibição do minidocumentário sobre a história do Festival de Chorinho e Sanfona
11/12 - Marcelo Caldi – apresentação do músico, que faz parte do grupo Libertango e é maestro da Orquestra Sanfônica Brasileira, da qual é fundador.
12/12 - Silvério Pontes – compositor e instrumentista consagrado, com mais de 40 anos de carreira, o trompetista, que tem longa parceria com Zé da Velha, conta que se apresentou pela primeira vez na vida em Rosal, que fica perto do município onde nasceu, Laje do Muriaé.
Dia 13/12 - Dudu Oliveira – multi-instrumentista, atua no cenário instrumental, principalmente como flautista e saxofonista, faz parte da banda do programa Lady Night, de Tatá Werneck e já tocou com diversos artistas
Sobre o Festival
O Festival de Chorinho e Sanfona de Rosal nasceu em 2011 com o objetivo de atender a um desejo da comunidade, que pedia por um evento que resgatasse as tradições musicais da região. Até 2013, o projeto foi realizado com recursos da Prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana e o apoio de empresas locais. Percebendo a força do festival e a necessidade de sua ampliação, a Firjan SESI assumiu em 2014 a realização do evento, tendo como parceiro o município.
Para a Firjan SESI, ser o realizador do festival é uma forma de ampliar suas ações no Noroeste Fluminense de forma efetiva e com resultados muito além do entretenimento. “O projeto vai além de um festival de música, produzindo também efeitos sociais e econômicos, confirmando a transversalidade da cultura e sua importância como desencadeador para o desenvolvimento. Demostra também a importância da colaboração e arranjo de pessoas e instituições na identificação das potencialidades e vocações culturais. O Festival de Chorinho e Sanfona qualificou Rosal como um território criativo”, afirma Olga Acosta.
Felipe Sáles/Ascom/Firjan
Blog do Jailton da Penha