Há pouco mais de um mês, Mimoso do Sul passou a contar com novo delegado de Polícia Civil. Daniel Correia Sousa assumiu o posto deixado pelo seu antecessor, Romulo Carvalho Neto, que passou a se dedicar exclusivamente ao comando da 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim. “A Delegacia de Mimoso do Sul está de portas abertas para tentar ajudar. A população pode contar com meu empenho e de toda equipe”, destacou o novo delegado.
Mesmo com pouco tempo à frente da delegacia, Daniel já conseguiu elencar suas três principais frentes de trabalho na cidade: o tráfico de drogas, a violência contra a mulher e os crimes patrimoniais, principalmente de furto.
“Essas são as três principais frentes pelo que pude apurar aqui na cidade, principalmente o furto, que tem ocorrido no Centro. Já identificamos alguns autores, pedimos as prisões de alguns deles. Acabar com esses crimes é difícil, mas é possível reduzi-los, pois normalmente são cometidos pelas mesmas pessoas. A taxa de reincidência é alta”, destacou.
Natural do Rio de Janeiro, Daniel é policial civil desde 2010, atuando inicialmente na polícia fluminense no 7º Cartório Policial, em Niterói e no Rio de Janeiro capital. Em 2014, veio para o Espírito Santo como delegado, atuando seis anos em Presidente Kennedy e dois em Itapemirim.
No Espírito Santo, como titular da Delegacia de Presidente Kennedy, Daniel teve a oportunidade de trabalhar em conjunto com seu antecessor, o delegado Romulo Carvalho Neto, em Mimoso do Sul, em crimes envolvendo os dois municípios, já que fazem divisa.
O delegado de Mimoso do Sul destacou que a Polícia Civil vai se empenhar em fazer sua parte da melhor forma possível. “Estamos identificando os autores, levantando provas, fazendo inquéritos, relatamos e pedimos a prisão, mas nem todo pedido é convertido em prisão. Não depende só nós. Há outros fatores que interferem também”, disse.
Logo no início de seu trabalho à frente da Polícia Civil do município, Daniel enfrenta um problema que não é na esfera criminal. A enchente atingiu com força o imóvel, danificando móveis e documentos. “Não esperávamos por isso, mas aos poucos as coisas vão se normalizando”, destacou.