A descoberta de uma traição terminou em tragédia. Uma troca de tiros terminou com um policial militar, que está afastado da corporação, morto. Jaime Damião Mariano Pavel, de 30 anos, flagrou a mulher deixando um motel acompanhada do agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil Leonardo Cabral de Araújo, de 41. A ação aconteceu próximo a um dos acessos ao estabelecimento, na Rua Coronel Soares, em Irajá, na Zona Norte do Rio, por volta das 22h30m. Os dois estavam armados e, na confusão, houve confronto. Ambos foram levados para o Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha. Jaime foi atingido em um dos ombros, na coxa esquerda e na mão direita. Ele morreu na unidade.
De acordo com a polícia, Leonardo foi atingido na região da cintura. Ele passou por cirurgia no hospital e o seu estado de saúde inspira cuidados. A mulher não ficou ferida. Os dois portavam pistolas de calibres diferentes. A arma de Jaime, que trabalhava como taxista, seria de seu pai, que pertence ao Exército, de acordo com policiais.
De acordo com a polícia, Leonardo foi atingido na região da cintura. Ele passou por cirurgia no hospital e o seu estado de saúde inspira cuidados. A mulher não ficou ferida. Os dois portavam pistolas de calibres diferentes. A arma de Jaime, que trabalhava como taxista, seria de seu pai, que pertence ao Exército, de acordo com policiais.
Jaime já desconfiava da traição da mulher. Ela teria dito ao marido que iria para faculdade, quando, na verdade, seguia para o encontro com o amante. Segundo relato de testemunhas, Jaime a seguiu e esperou que a mulher e o amante deixassem o motel, para realizar o flagrante e abordá-los. Jaime se casou há cerca de cinco meses, mas a relação teria mais tempo. Os dois tinham um filho.
Moradores da região ficaram assustados com os tiros. Testemunhas relataram que foram realizados pelo menos sete disparos. A enfermeira Rejane Muniz, de 36 anos, conta que chegou em casa logo após o tiroteio.
— Pensei que fosse um assalto. Então, me deparei com uma poça de sangue, e carros com marcas de tiro — afirmou ela. — Meus pais me ligaram porque estavam muito preocupados Tive que descer na esquina, porque o táxi não pôde me trazer até o portão. Achei que fosse caso de roubo, porque estamos tendo muitos relatos de assaltos ultimamente.
Testemunhas contaram ainda que os dois homens foram levados para o hospital por policiais militares. O caso está sob a investigação da Delegacia de Homicídios da capital (DH). Os agentes da especializada realizaram a perícia no local da ação e também estiveram no Hospital Getúlio Vargas.
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