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segunda-feira, 21 de outubro de 2019

ESPECIALISTA MINISTROU PALESTRA SOBRE ESTRATÉGIAS DE INCLUSÃO PARA MELHORIA DA APRENDIZAGEM A DOCENTES DO CAMPUS DO IFF BOM JESUS


Transtornos de aprendizagem como dislexia, discalculia, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD) são alguns dos desafios de alunos e professores em sala de aula. Com o objetivo de criar condições que promovam igualdade e inclusão, o Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (Napnee) do Instituto Federal Fluminense Campus Bom Jesus do Itabapoana oferece capacitações de variadas temáticas aos servidores, buscando à reflexão, informação e melhoria da atuação profissional dos colaboradores junto aos alunos atendidos pelo núcleo.
“As dinâmicas podem ajudar o professor a melhorar sua prática e a refletir sobre o assunto, além de melhorar sua autoestima; fazê-lo pensar que ele pode conseguir e que o aluno também pode superar esses desafios”, afirma Bianca. A abordagem descontraída foi elogiada pela servidora Cleidiane Gomes, que atua no Napnee. “A palestra proporcionou uma renovação de conhecimentos a respeito da inclusão. Foi um momento muito enriquecedor em que pudemos aprender de maneira bem dinâmica e refletir a respeito do nosso trabalho diário com os alunos com necessidades educacionais específicas”, disse.
“Metacognição, atenção e memória: estratégias de inclusão para melhoria da aprendizagem” foi a palestra realizada nessa quarta-feira, dia 16, pela professora do IFF Campus Campos Centro Bianca Acampora, especialista em neuroaprendizagem, dificuldades de aprendizagem, psicopedagogia e arteterapia. Além de explicações sobre os transtornos e sugestões de como desenvolver estratégias e soluções criativas para lidar com tais desafios em sala de aula, Bianca convidou os presentes a participarem de vivências e dinâmicas de percepção, sensibilização e empatia.
Organizadora do evento, a assistente social do Campus Bom Jesus, Erika Barbosa, também avaliou positivamente a capacitação. “Bianca conseguiu levar os professores a refletir sobre suas práticas e metodologias usadas em sala de aula, além de fazê-los sentir na pele algumas dificuldades e limitações dos estudantes”, analisou.
Segundo o professor Paulo Emanuel Soares Viana, as informações foram importantes para sua atuação como docente. “Às vezes interpretamos mal um comportamento do aluno, que é característico de sua necessidade educacional específica. A orientação nos deu um direcionamento sobre como lidar com essas particularidades”. Ele cita também a série de encontros presenciais com especialistas, promovidas periodicamente pelo Napnee, que têm auxiliado os professores em casos específicos de estudantes atendidos pelo Núcleo do campus.

por Comunicação Social do Campus Bom Jesus do Itabapoana

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