Foto:Divulgação
A Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana, através da Secretaria Municipal de Saúde, em conjunto com o Setor de Vigilância Ambiental, recebeu na manhã desta quarta-feira (23), o pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), José Bento Pereira Lima.
José Bento que também faz parte do Comitê Assessor do Ministério da Saúde para controle de Vetores trouxe para Bom Jesus do Itabapoana uma de suas bases de pesquisa, que visa avaliar o comportamento das populações do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Equipes da Vigilância Ambiental assistiram uma palestra sobre o tema “O que precisamos saber para controlar o mosquito Aedes aegypti?”, que trouxe informações na busca por alternativas para o controle do mosquito.
Entre as alternativas foi apresentado o estudo feito a partir de um método denominado Ovitrampa, que visa medir a quantidade de mosquitos no ambiente, desenvolvida para subsidiar a escolha de novas formas de monitoramento no município.
“A avaliação de resistência é feita para que se tenha o conhecimento de qual inseticida usar no controle, qual funciona melhor e qual não funciona no combate ao mosquito”, explica José Bento Pereira Lima.
Segundo a Enfermeira da Vigilância Ambiental, Marcela Guimarães, depois de preparadas, as armadilhas são instaladas em pontos estratégicos do município, cobrindo, cada uma, um raio de 200 metros. O monitoramento delas é constante, em ciclos quinzenais: na primeira semana, a armadilha é instalada, para que as fêmeas coloquem seus ovos. Na segunda semana, a armadilha é recolhida para contagem dos ovos e, com base na quantidade de ovos encontrada, ou na ausência deles os técnicos podem programar mutirões localizados de limpeza, promover visitas em imóveis e orientar a população nos locais específicos indicados pelo monitoramento.
“Com a proximidade do verão e a chegada do período chuvoso aumenta a nossa preocupação com as arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre amarela). Essa ação da Fiocruz é muito bem-vinda neste momento, pois nos ajudará a combater esse problema ”, declarou o Secretário de Saúde, Edison Neto.
Além dessa ação, já é senso comum que a única maneira de evitar os casos de arboviroses é impedindo a proliferação do Aedes aegypti. As práticas mais comuns para combater os focos são: evitar o armazenamento de água parada, limpar calhas e caixas d’água com frequência, evitar acúmulo de lixo e colocar areia nos pratos e vasos de flores. Essas são ações na qual a população é protagonista, ou seja, cabe a cada morador zelar pela sua residência, ou terreno.
Ascom/PMBJI
Blog do Jailton da Penha-JDP
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