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sexta-feira, 9 de abril de 2021

‘NÓS IREMOS PASSAR O MÊS DE ABRIL COMO UM PERÍODO CRÍTCO’, DIZ SECRETÁRIO DE SAÚDE DO ES

O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, e o subsecretário em Vigilância de Saúde, Luiz Carlos Reblin, concederam, nesta sexta-feira (09), uma coletiva de imprensa para atualizar informações sobre o enfrentamento à covid-19 no Espírito Santo.
De acordo com o secretário, o estado vive, neste momento, uma estabilização dos casos observados. No entanto, o patamar ainda está alto. "Dentro dos critérios de testagem, observamos, desde o dia 25 do mês passado, um comportamento de estabilização de média móvel de casos, que passa a representar uma repercussão na pressão dos leitos de enfermaria e pode passar a repercutir na pressão dos leitos de UTI e dos óbitos", disse.
Ele afirmou que as medidas adotadas de fechamento total contribuíram para reduzir os casos possíveis no Espírito Santo, atendendo às expectativas da redução da pressão assistencial, enquanto aumentava a quantidade de leitos, que já está perto de ultrapassar 2 mil, somados enfermaria e UTI.
Reblin esclareceu que o número atual de internações se deve à quantidade de pessoas contaminadas antes das medidas mais rígidas e do fechamento total decretado no Espírito Santo. Ele ainda lembrou que não se deve naturalizar os sintomas, por mais leve que eles sejam. A orientação é procurar uma unidade de saúde para que seja realizado o teste de antígeno. Segundo ele, nesta semana, mais 190 mil testes chegam ao Espírito Santo para que seja agilizada o resultado.
O secretário reforçou os sinais de estabilização dos casos e há a perspectiva de que, ao longo das próximas semanas, haja um período de redução dos casos de coronavírus no Espírito Santo. Lembrando, ainda, que o mês de abril já era esperado de ser um período mais intenso.
Nésio Fernandes: "Alcançamos 8 mil óbitos no Espírito Santo. Somos um governo com sensibilidade humana, que não esconde seus mortos e não tem teoria conspiratória sobre um trabalho realizado por médicos e enfermeiros, que constituíram no estado um dos melhores trabalhos de investigação de óbitos do país. Usar os óbitos para construir teorias conspiratórias não é adequado para qualquer líder político. É duro perder qualquer pessoa para uma doença, que sabemos que pode ser evitada".

Fonte: Folha Vitória

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