A propriedade é focada em produzir café conilon, são mais de 30 mil pés, mas o produtor também utiliza uma pequena área para a plantação de outras culturas
A mandioca, popularmente conhecida como aipim, é um alimento encontrado na mesa dos capixabas. E para o agricultor Victor Pagung, de 56 anos, do município de Vila Pavão, a recente colheita do tubérculo foi motivo de surpresa para toda família. Uma das raízes pesava 64 quilos.
A propriedade é focada em produzir café conilon, são mais de 30 mil pés, mas o produtor também utiliza uma pequena área para a plantação de outras culturas como banana, feijão, milho, entre outras.
"Nós sempre trabalhamos na roça e temos o costume de plantar uns pés de mandioca para o nosso consumo. Em 2020, colhemos uma raiz com 24 quilos. Fiquei surpreso e feliz com essa de 64 quilos", disse Pagung.
A variedade colhida pelo produtor se chama arara, e uma das características é produzir raízes grandes. "Um dos pontos mais importantes que favoreceu o desenvolvimento da mandioca/raiz é a fertilidade natural do solo que ocorre naquela região do produtor Vitor Pagung", disse o engenheiro agrônomo do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Rogério Duraes de Oliveira.
Outro fator importante é a estrutura do solo que permite um crescimento da raiz, sem ter impedimento físico que pode limitar o crescimento. "Como eu tenho me baseado nas análises de solo que ele realiza durante o ano, indica que é um solo equilibrado em termos referentes aos nutrientes e matéria orgânica em bom nível", explicou o engenheiro.
O agricultor acredita que na próxima colheita a probabilidade de colher outra raiz gigante é grande. "Em breve vamos saber se a colheita será maior que esta", afirmou Pagung.
Produção de mandioca em Vila Pavão
O município de Vila Pavão apresenta em torno de 60 a 70 hectares de mandioca plantada, e com rendimento médio de produção de15.000 quilos por hectare.
Toda a produção é voltada para agricultura familiar e a comercialização é realizada para produção de farinha e comercializada também nas feiras do município.
Jornal Fato
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