Um sítio em Seropédica reuniu neste sábado algo que pode ser chamado de uma das maiores e mais ecumênicas confraternizações em torno de uma pessoa que, ficou provado, na celebração de seus 53 anos, não tem inimigos, é respeitado e admirado mesmo por adversários políticos e, sem dúvida, provoca em torno de si cenas explícitas de empatia gratuita e desinteressada nos amigos que construiu em todos os terrenos pelos quais escolheu caminhar.
André Ceciliano, deputado estadual petista e presidente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, promoveu uma festa de aniversário que, simples e sem luxos, se caracterizou exclusivamente pela generosidade e pela alegria de uma boa conversa.
O governador Cláudio Castro deu um jeito de desviar-se de sua agenda em São Gonçalo e Itaboraí para passar por lá e dar um forte abraço no aniversariante, com quem foi flagrado em fotos às gargalhadas.
Ao discursar, o governador disse que Ceciliano pode contar com ele nessa nova jornada, em referência à candidatura do deputado ao Senado.
-André sempre foi um homem de diálogo, dono de ideias inovadoras e que atua muito bem em favor do Rio de Janeiro – afirmou.
O ex-governador Pezão também esteve por lá, igualmente brincalhão, em momento de incomum descontração para quem já passou por tantas e injustas atribulações.
É difícil citar algum político do Rio, de qualquer posição do espectro político, de esquerda, centrista ou de direita, que não tenha comparecido à festa de Ceciliano, sem qualquer preconceito ou má vontade, como costuma ser o ambiente que o aniversariante do dia constrói em torno de si.
Estiveram lá praticamente os 70 deputados estaduais e a maior parte dos 46 deputados federais do Rio.
Marcaram presença o pré-candidato pedetista ao governo do Estado, Rodrigo Neves, dividindo brincadeiras e conversas descotraídas com Alessandro Molon, pré-candidato ao Senado, e muitos outros políticos.
Havia prefeitos de todo o interior e da Baixada fluminense.
Poucas vezes se viu num evento no estado tamanha comunhão partidária e tal convergência de ideias distintas em torno de um consenso: bom humor, bom papo, muita risada e vontade de celebrar a vida.
Se fosse nos anos 70, nos tempos da Jovem Guarda, faria lembrar uma música que marcou aquela época e que, com apenas 53 anos, Ceciliano só deve ter ouvido muito anos depois, na voz de Erasmo Carlos: “uma festa de arromba”, na gíria que algumas gerações usaram e alguns nostálgicos ainda usam.
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