Na sequência, foram citados Cyro Garcia (PSTU), com 3%; André Ceciliano (PT), com 2%, assim como Felipe Santa Cruz (PSD); e Paulo Ganime (Novo), com 1%. Ao todo, 30% dos entrevistados disseram que votam em branco ou em nenhum dos candidatos, enquanto 9% não sabe em quem votar.
A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Em um segundo cenário sem Anthony Garotinho, André Ceciliano e General Santa Cruz, a polarização entre Freixo e Castro se mantém. O deputado soma, segundo o levantamento, 22% das intenções de voto, contra 18% do governador, ainda empatados dentro do limite da margem de erro.
A terceira colocação, neste caso, seria do ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, com 7%, diante de Eduardo Serra, com 5%; Cyro Garcia, com 4%; Felipe Santa Cruz, com 3%; e Paulo Ganime, com 2%.
O percentual dos eleitores que disseram não votar em ninguém, ou que iriam anular ou votar em branco, chegou a 33%, enquanto 9% não sabem.
Embora se coloque como pré-candidato ao Governo do Estado, nos bastidores a maior aposta é de que Garotinho irá concorrer a deputado federal como uma forma de puxar votos para seu partido, o União Brasil, eleger a maior quantidade de parlamentares.
No entanto, nos últimos meses o ex-governador tem deixado claro sua insatisfação com Cláudio Castro por causa da atuação do ex-secretário estadual de Governo Rodrigo Bacellar (PL) junto à oposição ao prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (sem partido), para formar maioria e ganhar a presidência da Câmara Municipal e, segundo ele, inviabilizar o governo do filho.
Nesse processo de insatisfação, Garotinho tem falado que não se decidiu ainda sobre a qual cargo concorrerá em outubro e pressionou os institutos de pesquisa a incluírem seu nome nas opções. Esta é vista como uma forma de pressionar o governador. Além dele, a deputada federal Clarissa Garotinho (União) também tem feito coro ao pai nas críticas, enquanto Wladimir reafirmou seu apoio a Cláudio Castro na última sexta (1º), ao anunciar sua desfiliação do PSD.
A disputa pelo Legislativo está no centro das polêmicas da política goitacá desde 15 de fevereiro e pode ter consequências no plano estadual. Na ocasião, o presidente Fábio Ribeiro (PSD) resolveu antecipar a eleição da Mesa Diretora para o biênio 2023/2024 ao achar que teria maioria dos votos. No entanto, de última hora, em um movimento coordenado com a oposição, Maicon Cruz (PSC) mudou de posição e o irmão de Rodrigo, o vereador Marquinho Bacellar (SD) chegou a ser proclamado como vencedor, por 13 votos a 12.
No entanto, a Mesa anulou a eleição ao acatar um recurso de vereadores governistas, com a alegação de que Nildo Cardoso (União) não votou nominalmente, ferindo o regimento interno. A partir de então, os 13 vereadores de oposição faltaram seis sessões seguidas em forma de protesto e entraram com uma ação na Justiça para a retomada do pleito. Em caráter liminar, o pedido foi negado em primeira e segunda instâncias.
Em outro capítulo desta guerra de versões e interpretações, a Mesa Diretora abriu processo de cassação contra os 13 vereadores depois que as justificativas pelas faltas foram indeferidas. Na última semana, foi a vez da oposição entrar com pedido de destituição do presidente Fábio Ribeiro e do vice, Juninho Virgílio (Pros). Os parlamentares Marcione da Farmácia (União), Kassiano Tavares (PSD) e Alvaro Oliveira (PSD) foram sorteados para comporem a comissão que vai analisar o assunto.
Folha 1
Nenhum comentário:
Postar um comentário