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sexta-feira, 22 de março de 2024

LANTERNAS, VELAS E CELULARES CARREGADOS... VEJA DICAS DE ESPECIALISTA PARA NÃO SER PEGO DE SURPRESA PELA CHUVA NO ESTADO DO RIO

Se a previsão do tempo não mudar nas próximas horas, o Estado do Rio terá que enfrentar uma das chuvas mais extremas de sua história, e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) manteve o alerta de risco de deslizamentos, inundações e enxurradas a partir do fim da tarde da sexta-feira e ao longo do sábado.
Nesta quinta-feira, todos os modelos de previsão meteorológica continuavam a indicar o risco de chuvas com volumes superiores a 200 mm na Região Serrana, na Região Metropolitana e no Sul Fluminense. Mas pode chover muito também na Costa Oeste e no Norte Fluminense.
Diretora substituta do Cemaden e especialista em análise de risco, Regina Alvalá, observa que como todo o estado está na área de abrangência das chuvas, o risco é generalizado, em diferentes graus. Porém, áreas já identificadas anteriormente como em risco correm perigo ainda maior. O Estado do Rio tem, segundo levantamento do Cemaden, 865 mil pessoas vivendo em áreas de risco. Mas esse número pode ser ainda maior.
Alvalá diz que a chuva mais forte de madrugada é o pior cenário porque é mais difícil deixar áreas de perigo no escuro.
— Procure o caminho de fuga na escuridão, pois a falta de energia é uma forte possibilidade nesses momentos e é uma situação desesperadora. Mas a população pode se prevenir e reduzir danos de várias formas — afirma ela.
Veja as dicas:
Tenha lanternas, velas, pilhas e baterias extras de celulares. Mantenham à mão medicamentos de uso constante e documentos. Também é útil ter uma lista de números de telefone de emergência e contatos próximos, além de outras informações pessoais relevantes.
Quem mora em área de risco deve ter uma mochila com roupas. Em áreas sujeitas a inundação, o melhor é tentar já colocar móveis e eletrodomésticos em lugares mais elevados. E ao menor sinal de perigo ou alerta da Defesa Civil, deixar a casa para trás e salvar a vida.
Os japoneses, por exemplo, têm sempre uma mochila pronta para caso de necessidade. Existe uma percepção de risco. Se não acontecer nada, ótimo.

Fonte: O Globo

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