Dando prosseguimento à avaliação do desempenho dos municípios do Sul do Estado, o instituto GFC realizou pesquisa de opinião no município de São José do Calçado, na região do Caparaó, onde foram ouvidos 412 moradores, sendo 297 (50,24%) do sexo feminino e 205 (49,76%) do sexo masculino. Os entrevistados avaliaram a administração da prefeita Liliana Bullus (PSB), como sendo de regular para boa, o mesmo valendo para a avaliação da própria prefeita. O que chama a atenção é a boa avaliação da administração em áreas pontuais e difíceis, como saúde, educação e meio ambiente, com destaque para a coleta de lixo.
A avaliação da prefeita Liliana Bullus mostra que 27,91% aprovam sua atuação, a classificando como ótima (3,64%) ou boa (24,27%), enquanto 37,14% a avaliam como regular, o que dá um total de 65,05%. Já a avaliação de ruim (13,83%) e péssimo (21,12%) soma 34,95%. Sendo que a avaliação da atuação da prefeita ficou um pouco acima da avaliação da administração, o que também leva em conta a atuação de secretários municipais e outros servidores. Isto porque, o ótimo (2,91%) e bom (19,17%) somaram 22,08%, que somados ao regular (40,29%) chegam a 62,37%.
Além das áreas de saúde, educação e meio ambiente, com boa avaliação, segundo a pesquisa do GFC, também foram avaliadas as secretarias de Ação Social, Agricultura, Esporte, Cultura e Turismo, Obras e as estradas rurais. Também foi pesquisada a avaliação da atuação da Câmara de Vereadores e se as pessoas lembram em qual vereador votaram nas últimas eleições. Dados que vamos trazer em matérias nos próximos dias.
A pesquisa GFC, que ouviu 412 moradores de São José do Calçado, de ambos os sexos, entrevistou pessoas com idades de 16 até acima de 70 anos de idade, das mais diversas rendas familiares e religiões.
Renda e Internet
Quase 50% (49,79%) afirmaram ter renda familiar de um salário mínimo, o que demonstra uma renda per capita baixa no município. Além disso, 13,3% disseram não possuir renda e outros 24,76% contaram que a renda varia entre dois e três salários. Isso demonstra que os que têm renda de 4 até acima de 10 salários correspondem a 8,5% da população. Isto significa que a grande maioria da população depende bastante do poder público.
Outro ponto que chama a atenção é a informação colhida pela pesquisa de que 51,70% dos entrevistados não possuem acesso à internet e que apenas 12,80% têm internet em casa. Outros 27,18% acessam a rede pelo celular ou tablet e 8,25%, no trabalho.
AQUIES/Marcos Freire