As polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF) aguardam autorização para abrir 2.058 vagas para a carreira policial. A remuneração pode chegar a R$ 17.288,85. Todos os cargos exigem que os candidatos tenham o nível superior. A intenção é de que os editais saiam ainda este ano.
A PRF informou que já reencaminhou um novo pedido de abertura de seleção ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). A expectativa é de que sejam abertas 1.500 vagas, quantitativo que pode ser maior devido à necessidade de pessoal do órgão.
O aval para abertura da seleção poderá se dar de forma excepcional, uma vez que o MPOG admitiu a possibilidade de autorizar novos concursos este ano. O departamento aguarda a permissão desde 2014.
A remuneração inicial é de R$ 7.177,91, incluindo auxílio-alimentação, de R$ 458. Quem tem filho tem direito, ainda, a auxílio-creche de R$ 321. Além do nível superior, os candidatos precisam ter Carteira de Habilitação na categoria B.
Já a Polícia Federal apresentou um pedido para ocupar 491 vagas de delegado federal e 67 vagas para perito. Ambos os cargos exigem nível superior. O cargo de delegado é para bacharéis em Direito e o cargo de perito vai depender da especificidade das vagas que ainda não foi divulgada. Para ambos os cargos, o salário inicial é R$ 17,288,85.
É bom lembrar que a PF tem autonomia para abrir concurso público sem autorização do Ministério do Planejamento. No entanto, a polícia precisa apenas de liberação orçamentária. O processo que trata da consulta de verba para realização do certame já tramita no Ministério do Planejamento, indicando que em breve o aval deverá sair.
Estudo
O diretor pedagógico da Academia dos Concursos, Paulo Estrella, ressalta que é fundamental que o estudo esteja baseado em resolução de questões de provas anteriores para o candidato conhecer a capacidade da banca em cobrar os conteúdos. As últimas seleções da PF e PRF foram realizadas pelo Cespe/UnB.
“O último edital é a base de estudos do candidato e vai delimitar o que estudar. É importante que o candidato saiba que o conteúdo pedido no edital é muito maior do que a banca é capaz de cobrar do candidato. Em parte, essa diferença é causada pela impossibilidade de se cobrar tudo na prova e, principalmente, pala capacidade técnica da banca em cobrar determinados conteúdos”, disse.
Saiba mais
Polícia Federal
Vagas
Serão 558 chances, sendo 491 para delegado e 67 para perito. O cargo de perito exige nível superior em áreas específicas e, para delegado, formação em Direito.
Remunerações
R$ 17.203,85, com jornada de trabalho de 40 horas semanais.
Situação
A seleção não deverá ser afetado pelos cortes do governo federal. O decreto 8.326 determina que a realização de concursos nas carreiras policiais não depende mais de autorização do Ministério do Planejamento. Porém, o decreto define que o órgão encaminhe um documento ao órgão, no sentido de consultar as condições orçamentárias, processo que já está em fase final.
PRF
Vagas
1.500 para policial.
Remuneração
R$ 7.177,91.
Situação
O aval para abertura da seleção poderá se dar de forma excepcional, uma vez que o MPOG admitiu a possibilidade de autorizar novos concursos este ano.
IBGE
mais de 511 mil inscritos em seleção
O concurso público do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou um total de 511.185 inscritos para a seleção que oferece 600 vagas de nível médio e superior. As informações são da FGV, a organizadora do certame.
São 476.437 inscritos para as 460 vagas de técnico em informações geográficas e estatística, uma concorrência média de 1.035 candidatos por vaga. Já para as 140 vagas de analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatísticas e de tecnologista em informações geográficas e estatísticas são 34.748 inscritos, uma média de 248,2 candidatos por vaga.
A remuneração varia de R$ 3.319,45 a R$ 9.396,88, conforme o cargo e a titulação do candidato. Para os cargos de nível superior, as provas serão aplicadas no dia 10 de abril, enquanto que para os cargos de nível superior, no dia 17 de abril.
Fonte: A Gazeta