Ele e um assessor retiraram o brasão que identificava veículo da Prefeitura; ação foi flagrada pelo videomonitoramento, mas o próprio parlamentar a divulgou nas redes sociais e diz que identificação estava irregular A Procuradoria Municipal da Prefeitura de Cachoeiro apresentou à Polícia Civil, Câmara Municipal e Ministério Público pedidos de investigação de dano ao patrimônio público contra o vereador Leonardo Camargo (PL) e um assessor dele. Os dois removeram as placas de identificação de um veículo do Poder Executivo. A ação, ocorrida na última quinta-feira (28), foi registrada pelas câmeras de videomonitoramento. Um dos brasões foi levado do local.
Nas redes sociais, o vice-prefeito Ruy Guedes, que também é secretário municipal de Segurança, caracteriza o ato de Léo Camargo, como é mais conhecido, e seu assessor como crime contra o patrimônio público municipal. O veículo, que teve o brasão retirado, estava estacionado próximo à Secretaria Municipal de Educação e a serviço do setor de Tecnologia da Informação.
O vice-prefeito, então determinou à Procuradoria Municipal que adote providências. "Diante da situação evidenciada nas imagens a qual o veículo oficial, devidamente identificado conforme a lei, foi descaracterizado deliberadamente, estamos apurando os fatos para devidos esclarecimentos".
E as primeiras medidas foram a apresentação, nesta terça-feira (3) de pedido de investigação de peculato e danos ao patrimônio público junto à Delegacia de Polícia Civil e ofício à Câmara Municipal relatando os fatos, incluindo as imagens.
O vídeo em que o vereador retira as identificações do carro oficial foi amplamente divulgado por ele mesmo nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Ele alega que a forma de identificação dos automóveis é irregular, pois como é feito por placas imantadas, podem ser colocadas e retiradas a qualquer tempo. Entretanto, não aponta em qual legislação está regulamentado esse tipo de identificação.
Apesar disso, Léo Camargo anuncia que vai denunciar o caso ao Ministério Público, coisa que a Procuradoria Municipal da Prefeitura já fez, visando avaliar a conduta do parlamentar.
Jornal Fato