Todos foram acusados, em ação penal do Ministério Público Estadual (MPES), por crimes de estelionato, formação de quadrilha e duplicata simulada (nota fiscal fria)
A Justiça da 2ª Vara Criminal de Vila Velha aceitou nesta quarta-feira (13) a denúncia contra 19 pastores e membros da Igreja Cristã Maranata. Dentre eles está o fundador e presidente da instituição, Gedelti Victalino Teixeira Gueiros. É a segunda vez que a denúncia é confirmada pela Justiça Estadual.
Todos foram acusados, em ação penal do Ministério Público Estadual (MPES), por crimes de estelionato, formação de quadrilha e duplicata simulada (nota fiscal fria).
Eles teriam praticado desvio de dízimo da igreja, envolvendo uma movimentação financeira da ordem de R$ 24,8 milhões, segundo o próprio MPES. Ao processo também está anexada outra ação penal formulada pelos promotores por supostos crimes de ameaça praticados até contra promotores e juízes.
O processo, que teve início em 2013, tramitava em Vitória, onde a denúncia foi aceita. Duas audiências chegaram a ser agendadas e uma delas realizada no final de 2014. Mas, por decisão da Justiça, o processo foi transferido para Vila Velha, onde está localizada a sede da igreja.
Naquele município os trâmites foram reiniciados. As duas ações penais foram confirmadas novamente pelo Ministério Público Estadual e aguardava-se a decisão do Juízo da 2 ª Vara Criminal, o que ocorreu nesta quarta-feira (13) com a aceitação da denúncia mais uma vez.
O advogado Fabrício Campos que defende a Maranata informou que ainda não tinha sido notificado sobre a decisão e, quando isto ocorrer, as partes iriam confirmar a defesa já apresentada ou acrescentar novos argumentos.
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