O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassou, na sessão desta quarta-feira, o mandato do deputado estadual Gil Vianna (PSB) por infidelidade partidária. A ação foi movida por Pastor Eber Silva, suplente do PR, antigo partido de Gil. Porém, Eber não deverá assumir a vaga de Gil. Isso porque o titular na cadeira na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), Jair Bittencourt (PP), deverá concorrer à reeleição e deixará a secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento.
Gil assumiu uma cadeira na Alerj em fevereiro de 2017 no lugar de Jair Bittencourt. Na coligação PR/Pros para disputa por cadeiras na Alerj em 2014, Gil, então vereador, ficou com a segunda suplência, ao obter 22.334 votos. Com a vitória de Rogério Lisboa (PR) para a Prefeitura de Nova Iguaçu, o até então primeiro suplente Marco Figueiredo (Pros) herdou a cadeira. Depois, com a saída de Bittencourt para a secretaria estadual de Agricultura, a vaga ficou para o ex-vereador campista.
Porém, o suplente Pastor Eber reivindicou a cadeira, alegando infidelidade partidária. Gil deixou o PR porque, segundo o ex-vereador, teve problemas com o partido. No entanto, este não foi o entendimento do Tribunal Regional.
A publicação da decisão de ontem deve demorar cerca de 10 dias. Até lá, Jair Bittencourt voltará à Alerj, o que evitará a posse do Pastor Eber.
Gil Vianna informou que está tranquilo.
— Sou suplente de deputado. Jair Bittencourt já iria voltar daqui a 15 dias porque vai disputar a reeleição. Então, não vou nem recorrer. Estou tranquilo porque trabalhei durante um ano e dois meses na Alerj por Campos e pela região. Volto para minha cidade e vou trabalhar na minha pré-candidatura — afirmou Gil, que, em 2016, foi candidato a vice-prefeito de Campos na chapa encabeçada por Caio Vianna (PDT), não sendo eleito.
Folha 1
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