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quinta-feira, 15 de março de 2018

PM FECHA CASA DE PROSTITUIÇÃO NA PRAIA DE SANTA CLARA

Segundo a Polícia, há indícios que a casa de prostituição explorava menores
A Polícia Militar “estourou” um prostíbulo na madrugada desta quarta-feira, 14, na Praia de Santa Clara. A ação foi possível graças a uma informação passada à 147ª Delegacia Legal de São Francisco de Itabapoana pelo delegado de polícia de Mimoso do Sul, dando conta de que uma adolescente capixaba de 16 anos de iniciais T.P.Z. estaria em cárcere privado em Santa Clara.
Após levantamentos, o Grupo de Ações Táticas (GAT) da 3ª Companhia da PM conseguiu chegar até a residência. Lá foi recebido pelo proprietário, B.S.S., 28 anos, que franqueou a entrada dos policiais.
Em revista no local os policiais encontraram 18 gramas de maconha, além de uma agenda com anotações referentes ao pagamento de programas. Também foram apreendidos sete celulares, sendo que no celular do proprietário, segundo a PM, continham conversas referentes a obtenção de lucro através da prostituição das meninas e pedido de material entorpecente.
Segundo informações do responsável pela casa aos policiais, a adolescente teria sido levada com uma amiga na rodoviária de Campos, no qual retornaram para o Espírito Santo. No local foram encontradas duas garotas de programa maiores de idade, também do Espírito Santo. A equipe do GAT informou ao VNOTÍCIA que as garotas contaram que as duas meninas que voltaram para o Espirito Santo seriam menores de idade.
No local, além do responsável pela casa, e das duas garotas de programa, a PM encontrou também uma mulher também do Espírito Santo, de iniciais P.H.B.S., 23 anos, que a PM acredita, com base nas provas colhidas, ser quem aliciava as garotas de programa, um homem que seria o segurança do local e dois homens que seriam clientes, tendo sido encontrado com um deles 2,5 gramas de maconha. Todos foram levados para prestar esclarecimentos na 147ª Delegacia Legal de São Francisco de Itabapoana.
Na delegacia B.S.S. foi autuado e preso por tráfico de drogas e rufianismo. P.H.B.S. também foi autuada e presa por rufianismo. O cliente que foi flagrado com uma pequena quantidade de maconha vai responder em liberdade por posse de drogas para consumo pessoal. Os clientes, o suposto segurança e as garotas de programa foram ouvidas e liberadas.
Segundo o artigo 230 do Código Penal, rufianismo é o crime de tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça. A pena de reclusão é de um a quatro anos, mas se houver agravantes o tempo de reclusão é maior. Como em caso de a vítima for menor de idade, quando a pena aumenta de três a seis anos, ou ainda se o crime for cometido mediante violência e ameaça, nesse caso a pena é de dois a oito anos de reclusão.
A equipe do GAT era composta pelo subtenente Sousa, sargentos Lauro e Freitas e cabo Grégory.

VNOTÍCIA

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