Foto/Pedro Teixeira
Um dos processos mais antigos do país (são 123 anos em tramitação), a disputa entre a família real e a União pela posse do Palácio Guanabara chegou ao fim nesta quinta, dia 6. Por decisão unânime do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o país não deve uma indenização aos herdeiros da Princesa Isabel e do Conde d'Eu pelo imóvel. Os ministros entenderam que o prédio foi adquirido com recursos públicos apenas para a habitação da princesa Isabel, não sendo uma propriedade dada como dote.
Ao G1, o advogado Dirceu Alves Pinto, que representa os herdeiros da família imperial, afirmou que vai avaliar se apresenta recurso contra a decisão da Quarta Turma. Segundo ele, cabe recurso à própria turma e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O longo processo lembrou a trama de "O tempo não para", em que Dom Sabino (Edson Celulari), vindo do século 19, quis processar Samuca (Nicolas Prattes) porque o jovem construiu uma empresa nas terras que lhe pertenciam no passado. Na trama de Mário Teixeira, o barão desistiu do processo e entrou em um acordo com o jovem.
Jornal Extra
Um grande equívoco da Justiça. O palácio foi adquirido com recursos próprios da Princesa e do Conde. Não pertencia ao Império, diferentemente de outros imóveis. Era uma propriedade particular quando ocorreu o Golpe de Estado de 1889. Lamentável.
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