Segundo defesa, Jorge Picciani usa dez fraldas descartáveis por dia-Foto:Daniel castelo Branco/Arquivo
Em prisão domiciliar desde março do ano passado, Jorge Picciani (MDB), ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), terá de passar por uma nova cirurgia, a quinta desde quando descobriu um câncer na bexiga (foi retirada a próstata também para evitar metástase), em 2010. Mas os médicos decidiram que, por enquanto, não farão a intervenção (de até 12h) porque Picciani não tem condições de saúde. Ele é acompanhado por enfermeiro e pela esposa em casa, no condomínio Parque Palace, na Barra. "É grave. As funções renais estão muito comprometidas. Há risco de morte", diz o filho Leonardo Picciani, ex-deputado.
A doença de Picciani voltou em 2017. Ele pediu licença quando era deputado e passou pela quarta cirurgia. Mas foi preso na Operação Cadeia Velha, braço da Lava Jato. Quatro meses depois, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, concedeu prisão domiciliar, acatando o pedido da defesa sob o argumento das condições insalubres na cadeia. "Ele faz até seis cateterismo por dia para retirar a urina da neo bexiga", conta Leonardo referindo-se ao procedimento de reconstituição da bexiga a partir do intestino delgado.
Cassio Bruno/Informe O Dia/O Dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário