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terça-feira, 23 de abril de 2019

EM PRISÃO DOMICILIAR, PICCIANI TERÁ DE PASSAR POR NOVA CIRURGIA

Segundo defesa, Jorge Picciani usa dez fraldas descartáveis por dia
Segundo defesa, Jorge Picciani usa dez fraldas descartáveis por dia-Foto:Daniel castelo Branco/Arquivo

Em prisão domiciliar desde março do ano passado, Jorge Picciani (MDB), ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), terá de passar por uma nova cirurgia, a quinta desde quando descobriu um câncer na bexiga (foi retirada a próstata também para evitar metástase), em 2010. Mas os médicos decidiram que, por enquanto, não farão a intervenção (de até 12h) porque Picciani não tem condições de saúde. Ele é acompanhado por enfermeiro e pela esposa em casa, no condomínio Parque Palace, na Barra. "É grave. As funções renais estão muito comprometidas. Há risco de morte", diz o filho Leonardo Picciani, ex-deputado.
A doença de Picciani voltou em 2017. Ele pediu licença quando era deputado e passou pela quarta cirurgia. Mas foi preso na Operação Cadeia Velha, braço da Lava Jato. Quatro meses depois, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, concedeu prisão domiciliar, acatando o pedido da defesa sob o argumento das condições insalubres na cadeia. "Ele faz até seis cateterismo por dia para retirar a urina da neo bexiga", conta Leonardo referindo-se ao procedimento de reconstituição da bexiga a partir do intestino delgado.

Cassio Bruno/Informe O Dia/O Dia

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