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sábado, 26 de outubro de 2019

PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO DOS SERVIDORES DO ESTADO SERÁ NO DIA 1º DE DEZEMBRO

Witzel já havia manifestado desejo de pagar 13º no dia 1º de dezembro
Foto: Bruno Kaiuca/14.08.2019
O pagamento do 13º salário para os mais de 400 mil servidores ativos, inativos e pensionistas do estado vai ser feito no dia 1º de dezembro. O governador Wilson Witzel já havia manifestado esse desejo em outras ocasiões. Agora, a Secretaria estadual de Fazenda confirmou a data.
O valor total dos pagamentos não foi informado porque a folha ainda não fechou. A notícia vem como um alívio para os servidores que estavam na expectativa de receber o 13º integral, já que não houve antecipação da primeira parcela.
No final de setembro, durante evento realizado para explicar a revisão do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o secretário da pasta, Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho, disse que o pagamento seria feito com a ajuda dos royalties do petróleo e das participações especiais — que fazem parte das receitas do Rioprevidência —, com isso, o fundo previdenciário não vai precisar do "socorro" do Tesouro, podendo ter até uma sobra, então os inativos e pensionistas serão pagos pela autarquia e o governo vai pagar os ativos.
— O pagamento de royalties e participações especiais cairá em novembro. Portanto, em novembro, teremos os recursos do Rioprevidência, e o Tesouro não terá que cobrir isso. Com esses recursos, a gente consegue pagar o 13º. Há, portanto, uma manobra de tesouraria entre o Tesouro e o Rioprevidência para que isso aconteça — explicou Rodrigues na ocasião.
Planos do governo
O governo estadual pretende continuar honrando os pagamentos dos servidores e pensionistas, conforme Witzel disse por diversas vezes, no entanto, a estabilidade financeira do estado ainda depende do aumento da arrecadação tributária, da revisão e renovação do Regime de Recuperação Fiscal.
A intenção do governo é adiar o pagamento de cerca de R$ 2 bilhões correspondente a parte da dívida com a União para 2023 (o valor total dessa dívida é de aproximadamente R$ 118 bilhões). Atualmente, esse prazo é em setembro de 2020. A proposta de revisão do regime está em Brasília, com a equipe do governo federal. Para adiar o prazo, a legislação que criou o RRF terá que ser modificada no Congresso Nacional.

Fonte:Jornal Extra

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