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sábado, 15 de fevereiro de 2020

ATENÇÃO MOTORISTAS QUE BUSCAM AS PRAIAS DE SÃO FRANCISCO DO ITABAPOANA, CHEIA DO RIO PARAÍBA DO SUL CAUSOU O ROMPIMENTO DA RJ 194

A cheia do rio Paraíba do Sul causou o rompimento da RJ 194, estrada que liga Campos ao município de São Francisco de Itabapoana, na tarde desta sexta-feira (14). A rodovia, que funciona como um dique de contenção, está totalmente interditada no trecho entre as localidades de Barra Seca e Cataia. Segundo a Defesa Civil municipal, a água infiltrou causando o colapso da estrutura e existe possibilidade de inundação de propriedades rurais que ficam à margem do rio, mas não há informação de desalojados ou desabrigados. Na medição das 18h desta sexta, o nível do rio estava em 9,60m e em virtude do aumento da vazão na represa Ilha dos Pombos, entre os municípios do Carmo (RJ) e Além Paraíba (MG), ele deve continuar subindo nas próximas horas. 

— Pedimos a atenção dos motoristas que costumam pegar a rodovia em buscas das praias de São Francisco no fim de semana. A rodovia está totalmente interditada. Uma equipe está indo ao local — informou o coordenador da Defesa Civil de Campos, Major Edison pessanha.
O rio Paraíba do Sul alcançou, às 18h desta sexta-feira (14), 9,60 metros e a água já invade casas nos bairros Ilha do Cunha e Coroa, onde moradores retiram animais e começam a deixar suas residências para se abrigarem em casas de parentes. De acordo com a Defesa Civil municipal, a cota de transbordamento é de 10,60 metros. Em um intervalo de 24 horas, o rio subiu cerca de dois metros em Campos e, na manhã desta sexta, a água já havia invadido o Cais da Lapa, no Centro. A previsão é que o nível do Paraíba continue a subir nas próximas horas.
A Defesa Civil Municipal alerta às famílias que vivem muito próximas ao Rio Paraíba do Sul para que liguem para a Defesa Civil em caso de emergência, através do 199 ou (22) 981752512. No momento, duas famílias (uma na Coroa e outra na Ilha do Cunha) tiveram que deixar suas casas. O órgão continua monitorando a situação das comunidades ribeirinhas, a vazão da represa e dos afluentes do Rio Muriaé e a previsão do tempo.

Folha1

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