O grupo de gestores os 26 estados da federação e Distrito Federal pediu uma análise sobre a medida a comitê científico voluntário e volta a se reunir em 15 de março para avaliar o resultado
A flexibilização do uso de máscaras pode começar a partir do mês que vem. O assunto entrou em discussão no Fórum Nacional de Governadores. O grupo de gestores os 26 estados da federação e Distrito Federal pediu uma análise sobre a medida a comitê científico voluntário e volta a se reunir em 15 de março para avaliar o resultado. A expectativa é de que possa-se, a partir de então, estabelecer um cronograma de transição das medidas restritivas relacionadas à covid-19.
De acordo com o governador do Piauí, Wellington Dias, que coordena o fórum, em entrevista ao jornal O Globo, a projeção é de que até a segunda quinzena de março o país atinja 80% de vacinados com duas doses, o que possibilitaria rever medidas, como o uso de máscara, que poderia passar a ser recomendado e não mais obrigatório. Outra análise é quanto ao distanciamento, que dificulta a recepção de todos os alunos.
Entretanto, o capixaba Nésio Fernandes (foto), presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), faz ressalvas e lembra que os próximos três meses são o período da sazonalidade para doenças respiratórias agudas graves em grande parte do país.
"Durante os dois últimos anos da pandemia, as duas piores expansões do vírus aconteceram justamente nos meses de março, abril e maio. É possível que os sistemas de saúde tenham algum tipo de pressão, principalmente de casos leves. Nesse sentido, a preservação do uso de máscara, da testagem e o avanço da vacinação são medidas que ainda devem coexistir por um tempo", analisa.
Embora a variante ômicron tenha elevado o número de casos, a pressão sobre o sistema de saúde foi menor do que em outros momentos da pandemia, dado aos casos menos graves. A medida de liberação do uso de máscaras, se adotada, deve oficializar o que já se vê em muitas partes do país, com a fiscalização mais frouxa quanto ao equipamento de proteção e a adesão de cada vez menos pessoas ao seu uso.
Jornal Fato
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