O ano de 2024 foi marcado por uma série de concessões de água e esgoto em municípios brasileiros, mas muitas delas não alcançaram os resultados esperados. A falta de investimentos, a precariedade dos serviços e a insatisfação da população foram alguns dos principais problemas enfrentados.
De acordo com um levantamento realizado pela Agência Nacional de Águas (ANA), mais de 30% das concessões de água e esgoto realizadas em 2024 não atenderam aos padrões de qualidade estabelecidos. Além disso, muitas das empresas concessionárias não cumpriram com os investimentos previstos nos contratos.
"É preciso que os municípios sejam mais rigorosos na seleção das empresas concessionárias e que os contratos sejam mais claros e específicos", afirma o presidente da ANA, Carlos Eduardo de Castro.
Um dos exemplos mais emblemáticos de concessão mal-sucedida é o caso da cidade de São Paulo, onde a empresa concessionária não conseguiu resolver os problemas de falta de água e esgoto em várias regiões da cidade.
"A situação é caótica", afirma a moradora do bairro de São Mateus, Maria Silva. "A água falta todos os dias e o esgoto transborda nas ruas. É um absurdo que a empresa concessionária não consiga resolver isso."
Outro exemplo é o caso da cidade de Rio de Janeiro, onde a empresa concessionária foi acusada de não investir o suficiente em infraestrutura e de não cumprir com os padrões de qualidade estabelecidos.
"A empresa concessionária precisa ser mais transparente e responsável", afirma o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Macedo. "Os municípios precisam ter mais controle sobre as concessões e garantir que os serviços sejam prestados de forma eficiente e qualidade."
Diante desses problemas, o governo federal anunciou que irá rever as regras para as concessões de água e esgoto e que irá criar um novo modelo de contratação que priorize a qualidade dos serviços e a transparência.
"É preciso que os municípios e o governo federal trabalhem juntos para garantir que as concessões de água e esgoto sejam realizadas de forma responsável e eficiente", afirma o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
Redação News BJI
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