Segundo a revista VEJA desta semana, depois de uma viajem nada romântica feita pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e sua mulher Adriana Ancelmo, em um reencontro no avião da Polícia Federal que os levou a Curitiba, ele vindo do presídio Bangu 8, ela saída de prisão domiciliar, pela primeira vez em mais de um mês, tiveram no desembarque, a grata surpresa que os aguardava, Nilton Ishii, o onipresente japonês da Federal, que levou os direto para o primeiro cara-a-cara com o juiz Sérgio Moro.
O curso da justiça vai seguindo para Cabral, o maior corrupto até agora pego pela Lava-Jato, mas a teia de propinas que ele montou e comandou ainda está sendo desvendada. A investigação agora aponta para um envolvimento de mais um Cabral: o deputado federal Marco Antônio, 25 anos, filho nº 2 do ex-governador, que está sob investigação por suspeita de caixa dois em sua campanha, em 2014.
Os detalhes que podem comprometer Marco Antonio, foram relatados pelo publicitário Francisco de Assis Neto, o Kiko, que foi subsecretário do governo Cabral e é dono da Corcovado Comunicação. Sua mulher chegou a procurar advogados com planilhas em mãos que mostram o repasse de 35 milhões de reais para a campanha do filho de Cabral em dobradinha com candidatos a deputado estadual do PMDB.
Fonte: VEJA