Apesar de ser um clube com histórias e tradições, a realidade do Olympico é de dificuldades. Afastado das competições profissionais desde 1996, o ‘Glorioso‘ tem o seu Estádio é o General Fernando Lopes da Costa com capacidade para 3 mil pessoas, atualmente com dificuldades de conservação e com alguns problemas estruturais.
Atualmente, o time disputa apenas competições amadoras e de base.
Breve história
O Olympico surgiu em 1914, numa reunião realizada no Bar de Manoel Belido, na Praça Governador Portela, a menos de 500 metros da divisa com o Espírito Santo, ficou definido que haveria um clube recreativo na cidade, como os times tradicionais da capital.
O primeiro “onze” do aurirrubro foi Chico Fragoso; Horácio Moraes e Juquinha Firmo; Duente, João Fraga e Fernando; Otis Menezes, Candico Peralva, Walter Franklin, Nilo Cunha e Purcino. Por muitos anos, o clube disputou e venceu o campeonato municipal de Bom Jesus, além de enfrentar equipes do outro lado da fronteira com o Espírito Santo, como o Ordem e Progresso, também centenário, da cidade de Bom Jesus do Norte, e maior rival do Olympico.
As disputas profissionais começaram em 1985, no Campeonato Carioca da Série C. A campanha não é das melhores, a agremiação fica na sétima, última posição de sua chave na fase inicial, e não se classifica para as finais. Em 1986, ainda na Terceira Divisão, fica em quinto lugar, no campeonato vencido pelo Tomazinho Futebol Clube e o Esporte Clube Nova Cidade.
Em 1987, fica em segundo na sua chave, na fase inicial, perdendo a dianteira para o América Futebol Clube, de Três Rios. Na fase seguinte, se classifica novamente em segundo, perdendo a liderança para o Paduano Esporte Clube, conseguindo chegar às finais, quando se sagra o terceiro colocado na classificação geral. A Terceira Divisão desse ano foi vencida pelo Paduano Esporte Clube e o Esporte Clube Miguel Couto.
Em 1988, disputa novamente a Terceira Divisão. Fica em segundo em sua chave, perdendo a liderança para o Cantagalo Esporte Clube, conseguindo a classificação. Na fase seguinte é novamente segundo, perdendo a dianteira e a classificação para as finais, diante do União Nacional Futebol Clube, que se sagraria o campeão invicto daquela temporada. Em 1989, se licencia das competições de âmbito profissional por dois anos.
Em 1991, retorna no Campeonato Estadual da Segunda Divisão, na prática uma Terceira Divisão, já que a antiga Segunda virara naquele ano uma espécie de Módulo “B” da Primeira Divisão. Se classifica em segundo na fase inicial em seu grupo, atrás somente do Saquarema Futebol Clube. Na segunda fase quase alcança a final do campeonato, ao ficar atrás do mesmo clube, que chegou a final contra o Entrerriense Futebol Clube, e foi campeão.
Em 1992, se licencia novamente das competições profissionais por dois anos. Em 1994, retorna na Divisão Intermediária, a Segunda Divisão da época. Fica apenas em quinto, penúltimo, em sua chave, sendo logo eliminado da competição.
Em 1995, disputa novamente a Divisão Intermediária, Grupo “D”, ficando em sexto lugar. O campeão nessa chave foi o Barra Futebol Clube, de Teresópolis. Em 1996, se licencia novamente das competições profissionais. Desde então, não disputa mais os certames organizados pela Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro).
Em 2009, representa com sucesso o município de Bom Jesus do Itabapoana vencendo a seção da região Noroeste Fluminense do Campeonato de Ligas Municipais Sub-17, organizado pela FFERJ, ao vencer a seleção de Laje do Muriaé na final.
Por Sérgio Mello/Fontes e Fotos: Blog Nilo Dias Repórter – O Norte Fluminense – Blog do Jailton da Penha