Entre os indicados pelos partidos, há três que disputaram as últimas eleições estaduais; os quatro candidatos restantes disputam o governo do Estado pela primeira vez A disputa pelo governo do Espírito Santo, neste ano, deve ter sete concorrentes. Os nomes foram definidos nas convenções encerradas na última sexta-feira, 5, porém ainda falta o passo decisivo, do registro pela Justiça Eleitoral, cujo prazo se encerra no próximo dia 15. É, nesta data, também, que os dois postulantes ao cargo, que ainda não apresentaram seus vices, terão que fazê-lo.
Entre os indicados pelos partidos, há três que disputaram as últimas eleições estaduais. O governador Renato Casagrande (PSB) busca a reeleição e tem como vice o ex-senador Ricardo Ferraço (PSDB). Seu intento é repetir o desempenho de quatro anos atrás, quando decidiu a disputa logo no primeiro turno, ao obter 55,49% (1.072.224) dos votos. Nesta no, conseguiu o reforço da senadora Rose de Freitas (MDB), que também tenta a reeleição. Em 2018, ele concorreu ao governo do Estado e alcançou 5,47% dos votos.
O ex-deputado federal Carlos Manato (PR), que ficou em segundo naquele pleito com 525.973 votos (27,22%), também concorrerá novamente, com a ideia de reeditar no estado a polarização da última eleição e levá-la ao segundo turno. Assim como em 2018, também escolheu um empresário como vice, dessa vez, Bruno Lourenço, que também é presidente estadual do PTB, será o vice na chapa do ex-deputado.
Quem também repete a tentativa é o professor Aridelmo Teixeira, pelo Novo, tendo como vice a jornalista Camila Domingues, do mesmo partido. Em 2018, com 62.821 votos (3,25%), ficou em quinto na corrida eleitoral, em que havia seis candidatos.
Os quatro candidatos restantes disputam o governo do Estado pela primeira vez. Dois deles estão há anos na carreira política e já foram prefeitos em duas das maiores cidades do Espírito Santo.
Audifax Barcelos (Rede) é ex-prefeito de Serra, na Grande Vitória. Administrou a cidade por três mandatos, o primeiro ade 2005 a 2008, e os outros dois, consecutivos, no período entre 2013 e 2020. Ele ainda não divulgou que será o vice e em prazo até dia 15 para fazê-lo.
Outro ex-prefeito na disputa é Guerino Zanon (PSD), que já administrou Linhares em cinco oportunidades. Inclusive, abandonou o último mandato no meio, para concorrer ao governo. Seus mandatos foram dois consecutivos de 1997 a 2004; de 2009 a 2012, de 2017 a 2020, e o atual, que iria até 2024, ao qual renunciou em abril. Seu vice também não foi definido ainda.
Os dois outros postulantes ao governo jamais exerceram mandatos eletivos. O consultor Cláudio Paiva (PRTB), em 2020, concorreu à Prefeitura de Guarapari, mas não conseguiu se eleger. Ele terá como vice o advogado Marco Aurélio Poubel (PRTB) será o candidato a vice.
O sétimo candidato é o policial militar Vinícius Sousa (PSTU) que já disputou a eleição suplementar para prefeito de Castelo, em 2019, e a vice-prefeito de Cachoeiro, em 2020, ambas sem êxito. A jornalista Soraia Chiabai, do mesmo partido, será a vice em sua chapa visando o Palácio Anchieta.
Jornal Fato