Conforme estava previsto, petroleiros de todo o país iniciaram no domingo (01) uma greve por tempo indeterminado. O Sindipetro-NF informa que às 02h04 há um total de 35 plataformas na greve na Bacia de Campos, sendo 22 totalmente paradas, oito com poços restringidos e cinco passaram a plataforma para as equipes.
Apenas dez plataformas de produção ainda não aderiram ao movimento. A entidade salienta a importância da unidade na luta e convoca todos os trabalhadores dessas unidades a avaliarem a entrada na paralisação, fortalecendo ainda mais a união da categoria.
Estão no movimento as plataformas PCE-1, PGP-1, PPM-1, PPG-1, PNA-2, PCH-1, PCH-2, PVM-1, PVM-2, PVM-3, P-07, P-08, P-09, P-12, P-15, P-18, P-25, P-26, P-20, P-31, P-32, P-33, P-37, P-40, P-48, P-50, P-51, P-52, P-53, P-54, P-56, P-61, P-62, P-63 e P-65.
No Terminal de Cabiúnas (Tecab), o grupo A ocupou a base, seguindo o indicativo do Sindipetro-NF.
A categoria luta contra o Plano de Negócios e Gestão (PNG) da Petrobras, está afetando a sociedade e a vida de milhares de trabalhadores que estão sendo demitidos em todo o país. O PNG prevê cortes de investimentos, venda de ativos, interrupção de obras e paralisação de projetos. Segundo estudos do próprio governo, para cada R$ 1 bilhão que a Petrobras deixa de investir no país, o efeito negativo sobre o PIB é de R$ 2,5 bilhões. Se o PNG não for alterado, a estimativa é de 20 milhões de empregos deixem de ser gerados até 2019.
O Diário
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