Foto: Reprodução
O corpo do gari comunitário Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos, foi enterrado às 11h deste sábado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Ele é mais uma vítima da tragédia do desabamento da ciclovia da Avenida Niemeyer, na quinta-feira.
— Nascemos em Campos e vivemos na Rocinha durante 30 anos. Era um cara bem querido na comunidade e essa é uma notícia que te tira do chão. Parece que a ficha ainda não caiu. Quando a gente sai de casa, bate de carro ou infarta e morre, parece normal. Mas, quando você morre numa situação dessa é complicado. Esses são os engenheiros que temos por aí, com obras das Olimpíadas dando defeito. Uma construção faturada em de R$ 45 milhões e que leva vidas. Agora, não é a família que tem ir atrás dos direitos, é a Prefeitura que tem que ir a eles — revolta-se o primo de Ronaldo, o taxista Ernani Silva, de 60 anos.
Campos 24 Horas
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