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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

COM RISCO DE POSSÍVEL PARALISAÇÃO DA PM, ESCOLAS PARTICULARES DE CAMPOS COMEÇAM A SUSPENDER AULAS NESTA SEXTA

Apesar da Polícia Militar ter divulgado nota na últimas terça (07) negando uma possível greve, familiares se organizam e já pedem doações em grupos de whatsapp para ficarem na frente do 8° BPM em Campos. Com o movimento ficando cada vez mais forte, escolas de Campos já começam a suspender as aulas a partir desta sexta (10).

A primeira escola a se pronunciar oficialmente foi o Colégio Eucarístico. Em nota, a escola informou que “em virtude da iminente paralisação da Polícia Militar em nosso estado, visando a segurança de nossos alunos e pais de alunos, tanto nas nossas dependências quanto no translado, as aulas desta sexta-feira estão canceladas. As aulas poderão ser retomadas na segunda, a depender da evolução da situação”.
Outras escolas particulares como Colégio Batista Fluminense, Salesiano e Laura Vicunha pretendem suspender as aulas em caso de uma paralisação da Polícia Militar.
ATUALIZAÇÃO 16H23
O colégio Pró-Uni acaba de informar que terá as suas atividades suspensas nesta sexta (10).
ATUALIZAÇÃO 16H35
O colégio João XXIII também decidiu cancelar suas atividades nesta sexta (10)
NOTA OFICIAL DA POLICIA MILITAR DIVULGADA NA TERÇA (07)
A violência é um grave problema da nossa sociedade. Dentro desse contexto, sabemos que o Rio de Janeiro possui peculiaridades na área da Segurança Pública, só encontradas aqui. Nós, policiais militares, atuamos diuturnamente nesse cenário e sabemos agir nos casos extremos. A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é a Instituição que garante a “civilidade”, o ir e vir, o trânsito de pessoas. Só nós conhecemos a realidade nua e crua do dia a dia de policiamento. No entanto, é preciso pensar que o impacto da nossa ausência poderá recair sobre nossos ombros, sobre nossas famílias. A nossa falta causaria males incalculáveis e irreparáveis. Temos a certeza que passamos por um momento muito delicado, mas é preciso avaliar as consequências dos nossos atos. Protestos são legítimos, mas precisamos buscar a melhor forma de reivindicar nossos direitos. Paralisar um serviço essencial afeta toda a população, incluindo nossas famílias. A quem interessa a barbárie?

Click Campos

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