Desde sexta-feira (3) quando os policiais militares deixaram de garantir a segurança nas ruas do Espírito Santo foram 58 homicídios. Jorge Emilio Leal, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol), informou que o DML não tem profissionais e nem estrutura suficiente para realização de autópsia e liberação dos corpos.
Segundo informações de funcionários e de pessoas que esperam liberação dos corpos, o rabecão, veículo usado para o transporte dos cadáveres, não parou durante o final de semana e continua saindo constantemente para trazer os corpos da rua. A descrição é que não há lugar para colocar os corpos, que alguns estão pelo chão e que a maioria dos corpos é de jovens vítimas aparentes de mortes violentas. Leal enfatizou que a situação no DML é caótica.
Apesar de as entidades da Polícia Militar terem sido notificadas quanto a ilegalidade da greve, através de intimação judicial, e a aplicação de multa em R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento, os policiais militares continuam paralisados. A Polícia Civil também discute a possibilidade de paralisar os serviços.
Na tarde desta segunda (6), dois Guardas Municipais de Vila Velha foram baleados por bandidos em Itapoã: um agente foi baleado na perna e o outro atingido no colete. O tiroteio começou quando quatro agentes a paisana presenciaram homens armados tentando saquear lojas. O confronto aconteceu próximo ao supermercado Epa.
Sem previsão de retorno dos policiais militares ao trabalho, o presidente Michel Temer confirmou, na manhã desta segunda-feira (6), o envio da Força Nacional de Segurança Pública. São 220 homens, 80 vem do Rio de Janeiro e 120 de Brasília. Além disso, o governo federal já autorizou o 38º Batalhão de Infantaria de Vila Velha, localizado na Prainha, ir para as ruas garantir a segurança.
ES HOJE
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