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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

JUSTIÇA INTIMA MULHERES DE POLICIAIS E ORDENA LIBERAÇÃO DE BATALHÕES


Foto: Fernando Madeira
O juiz Mário da Silva Nunes Neto, da 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual, ordenou, na noite desta terça-­feira (14), a saída imediata de manifestantes e a remoção de obstáculos que possam interferir na entrada e saída dos quartéis e batalhões da Polícia Militar no Espírito Santo. As informações são da Folha de S. Paulo.
Dez mulheres de PMs que bloqueiam os portões foram intimadas. Caso a decisão não seja cumprida, o magistrado determinou o pagamento de multa de R$ 10 mil por dia, para cada manifestante.
Entre as mulheres intimadas está Alessandra Correa de Castro Foresti, esposa do tenente-coronel Carlos Alberto Foresti. O militar está na 1ª lista de PMs indiciados por paralisação, conforme publicação no Diário Oficial desta terça-feira (14).
VEJA LISTA DAS MULHERES INTIMADASHelaine Alves da Costa Braga
Jocilene Moreira de Andrade
Edna Lucia Simeão Pereira
Hilda Moreira de Souza
Rosiane Santa Ana Ferreira
Alessandra Correa de Castro Foresti
Carmen Pesse da Silva
Gilmara Silveira Rodrigues Vazzoler
Flavia Roberta Arvellos Aguiar
Zenilda Percilian
MANDADOS
A decisão do juiz Mário da Silva Nunes Neto determina que se cumpra nove mandados imediatamente, exceto o de uma mulher, residente no Sul do Estado, que vai receber uma “carta precatória”. Na consulta do processo, no site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES), consta que os 10 mandados foram expedidos e recebidos para cumprimento.
Ainda não há a informação se o oficial de justiça plantonista já entregou a intimação às mulheres. No entanto, uma das citadas na decisão confirmou à reportagem do G1 ES que o nome dela está na lista das 10, mas, até as 19h, não havia recebido a intimação. A mulher, que faz parte da Comissão de Negociação das Mulheres, Famílias e Amigos de Policiais Militares e Bombeiros Militares, pediu para não ser identificada.
"Ainda não recebi nenhum comunicado oficial, mas sei que meu nome está na lista divulgado. Não concordo com o que fizeram, pois o movimento não tem liderança, é um movimento de todas as mulheres, então, se for o caso, tinham que processar todas as mulheres. O problema é que pegaram algumas 'pra Cristo'. Sinceramente, não estou preocupada", disse. 

(Com informações de Rodrigo Rezende e Juliana Borges) Gazeta Online

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