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sábado, 18 de fevereiro de 2017

MAIS DA METADE DOS POLICIAIS DA ROTAM É INVESTIGADA

Militares com o símbolo Rotam nos uniformes
Foto: Leonardo Duarte/Secom-ES

Dos 155 policiais militares que estão sendo investigados – cujos nomes já foram publicados no Diário Oficial –, 151 atuam na Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam). O que equivale a mais da metade dos que estão corporação, que possui 300 homens.
Foi o que revelaram nesta sexta-feira (18) as portarias de abertura de Procedimentos Administrativos Disciplinares (PADs RO) e o Conselho de Disciplina, onde o nome deles foi citado, divulgados no Boletim Geral da corporação, ontem.
Um foco de resistência às ordens do Comando da PM que levou o governo do Estado a decidir pela extinção da unidade, conforme divulgado com exclusividade pela coluna Victor Hugo, de A GAZETA. Os militares que sobrarem vão ser distribuídos para outros unidades da PM.
Outros
Até o momento, segundo apurou A GAZETA, as investigações feitas pela corporação vão atingir pessoas que atuam também em outras unidades especializadas, como é o caso do Batalhão de Missões Especiais (BME).
Além de outros policiais presentes em batalhões e unidades espalhadas em todo o Estado. Há informações de que alguns destes militares que se aquartelaram e que vão responder a processos são de cidades como Barra de São Francisco, Colatina, Santa Teresa, Linhares, Cachoeiro do Itapemirim, Nova Venécia, Aracruz, além dos que atuam na Grande Vitória.
Em entrevista concedida no último dia 10, o comandante da PM, coronel Nylton Rodrigues, destacou que, quando ocorre uma ação de desobediência, o policial militar passa a cometer uma transgressão grave e um crime militar por desobediência. “Quando essa desobediência evolui para aquartelamento, quer dizer que ele também responderá por motim. E se evolui para revolta, quando um grupo se isola num quartel, armado, responde por um crime que tem penas previstas de 8 a 20 anos de prisão”, explicou. 

Gazeta Online

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